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Câmara de Beja atribui 26 lotes de terreno a empresas

A Câmara de Beja atribuiu 26 lotes de terreno na cidade onde deverão instalar-se empresas e dois hospitais privados, num investimento total que poderá atingir 70 milhões de euros e criar 461 empregos, anunciou hoje a autarquia.

Câmara de Beja atribui 26 lotes de terreno a empresas
Notícias ao Minuto

20:04 - 19/09/19 por Lusa

País Beja

Em conferência de imprensa, o presidente da Câmara de Beja, Paulo Arsénio, disse que "olha com otimismo" para a "dinâmica empresarial que se está a gerar" e mostrou-se satisfeito com o número de lotes atribuídos e os novos investimentos e postos de trabalho esperados na cidade.

Segundo o autarca, na Zona de Acolhimento Empresarial Norte, que dispõe de 28 lotes, o município atribuiu 20 dos 21 lotes da fase 1 e um dos sete da fase 2, estando a decorrer concurso público para atribuição dos restantes seis.

Nos 20 lotes da fase 1 atribuídos, há um projeto concluído, um em obra e seis já apresentados no município, sobretudo de pequenas e médias empresas dos setores da agroindústria, da metalomecânica e dos serviços, num investimento total previsto de cerca de 44 milhões de euros e que poderá criar 193 postos de trabalho.

Numa área perto do campo de futebol do bairro de N. Sra. da Conceição, o município atribui, por 301.000 euros, um lote a um grupo que nele prevê instalar um hospital privado, num investimento entre 16 e 25 milhões de euros e que poderá criar entre 150 e 250 postos de trabalho.

Junto à rua Pablo Neruda, o município atribuiu dois lotes, um por concurso público e 30.000 euros e outro por ajuste direto e 25.000 euros, a um hospital veterinário de Beja, que neles prevê construir as novas instalações, num investimento de 700.000 euros e que poderá criar 14 postos de trabalho.

No Loteamento Municipal da Abegoaria, que dispõe de três lotes, o município atribuiu, por concurso público e 18.200 euros, dois lotes a uma empresa que neles pretende instalar-se, num investimento de 300.000 euros e que poderá criar quatro postos de trabalho.

"Gostaríamos de ter alguns investimentos de maior dimensão, todos os municípios gostariam de ter a sua AutoEuropa", mas "estamos a fazer o nosso caminho com os lotes [disponíveis] e não temos qualquer motivo para estarmos desanimados", frisou Paulo Arsénio.

O autarca disse que o município "tem uma política apertada de reversão de lotes" e explicou que as empresas têm seis meses para apresentar o projeto no município após assinada a escritura e depois mais dois anos para iniciar a construção.

"Se isto não for cumprido", a câmara reserva-se ao direto de poder comprar os lotes atribuídos ao preço a que os vendeu, disse, referindo que o objetivo é que as empresas se instalem efetivamente e evitar lotes vazios e sem aproveitamento.

Segundo o vice-presidente da Câmara de Beja, Luís Miranda, a empreitada de criação de novos e requalificação de atuais arruamentos e de construção de infraestruturas necessárias à instalação de empresas na fase 1 da Zona de Acolhimento Empresarial Norte, num investimento de quase 1,9 milhões de euros, deverá terminar em maio de 2020.

Devido a "imprevistos", a empreitada, que foi consignada em novembro de 2018, só arrancou no terreno em fevereiro e deveria terminar em dezembro deste ano, mas irá prolongar-se até maio de 2020.

A empreitada será financiada em quase 1,6 milhões de euros por fundos comunitários, sendo o restante suportado pelo município e por empresas beneficiárias.

Em breve será lançado o concurso público para a empreitada de criação de arruamentos e infraestruturação da fase 2 da Zona de Acolhimento Empresarial Norte, num investimento de 459.722 euros.

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