A pequena Matilde, que sofre de atrofia muscular espinhal do tipo 1, vai ter de voltar à mesa de operações, esta sexta-feira, por ter os ventrículos cerebrais dilatados, revelaram os pais da menina na página de Facebook Matilde, uma bebé especial.
O casal conta que a bebé repetiu, esta quarta-feira, a TAC e fez uma ressonância magnética e que este foi o diagnóstico.
"O canal que fizeram na primeira cirurgia [para que o líquido cefalorraquidiano circule] não está a ser eficaz e o mais provável é que esteja a fechar", explicam.
A solução é fazer uma nova cirurgia para colocar uma "válvula inteligente" que vai drenando o líquido até ao estômago.
Carla Martins e Miguel Sande esclarecem ainda que este aparelho não vai ser "visível", não tem implicações no crescimento de Matilde, mas "é permanente".
Recorde-se que a atrofia muscular espinal é uma doença degenerativa neuromuscular, que não afeta a função cognitiva, sendo a principal causa genética de morte. No dia 27 de agosto, foi administrado a Matilde o medicamento Zolgensma, a única esperança para este tipo de doentes.
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