Segundo o comandante operacional dos Bombeiros Sapadores de Setúbal, Mário Coxilha, "tudo indica que o incêndio terá tido origem num dos prédios, onde havia um armazém de pneus desativado, mas com muitos pneus no interior, que terão contribuído para a rápida propagação do incêndio ao edifício contíguo e dificultaram muito a intervenção dos bombeiros".

As chamas propagaram-se a um edifício contíguo, onde funcionava um restaurante, no rés-do-chão. O primeiro andar estava a ser remodelado para alojamento local.

Depois das chamas apagadas, só sobraram as paredes dos dois edifícios.

"Conseguimos evitar a propagação do incêndio a um terceiro edifício completamente remodelado", acrescentou Mário Coxilha, salientando que as paredes em tabique (com madeira) dos dois imóveis onde ocorreu o fogo também facilitaram a propagação das chamas.

No local do incêndio, além dos técnicos da Câmara Municipal de Setúbal que estão a avaliar as condições estruturais do que sobrou dos dois edifícios, está a Polícia Judiciária de Setúbal, em investigação, e uma equipa de bombeiros em ação de vigilância.

O incêndio deflagrou na segunda-feira pouco depois das 16h00, foi considerado dominado às 19h40 e extinto às 23h40, tendo as operações de rescaldo decorrido até às 04h30 de hoje.

Ao fin

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a tarde de segunda-feira, o fumo proveniente dos dois prédios em chamas cobriu grande parte da baixa de Setúbal e a PSP cortou o trânsito automóvel no lado poente da Avenida Luísa Todi.

De acordo com os Bombeiros Sapadores de Setúbal, não houve vítimas nem desalojados, uma vez que nenhum dos dois edifícios era habitado.

O restaurante encontrava-se fechado quando ocorreu o incêndio.