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OLX e Imovirtual retiram anúncio de contentores a 600 euros para arrendar

Após a indignação gerada com o anúncio de arrendamento de contentores na zona de Marvila, e de a Câmara de Lisboa ter referido que são “ilegais”, os portais OLX e Imovirtual decidiram retirar “este anúncio no imediato de ambas as plataformas”.

OLX e Imovirtual retiram anúncio de contentores a 600 euros para arrendar
Notícias ao Minuto

18:43 - 14/08/19 por Ana Lemos

País Arrendamento

No início da semana chegou às redes sociais um anúncio de arrendamento de contentores em Lisboa por 600 euros/mês. A indignação generalizou-se não só pelas condições que os mesmos oferecem mas também pelo valor cobrado aos arrendatários. O tema chegou à comunicação social e, posteriormente, à Câmara de Lisboa que não ficou indiferente.

Acontece que, e após um deslocação dos serviços de fiscalização camarários ao local sito no Vale Formoso de Cima, 167 D, os mesmo verificaram que “o terreno é privado” e “as estruturas são ilegais por não terem sido precedidas do respetivo licenciamento”. A mara de Lisboa ordenou a “remoção imediata dos contentores”.

Face a esta decisão da autarquia, também os portais OLX e Imovirtual decidiram remover o anúncio aos contentores das suas plataformas.

Assim que a construção foi confirmada como ilegal pela Câmara Municipal de Lisboa por falta de licenciamento, este anúncio foi, no imediato, retirado de ambas as plataformas pelo nosso departamento de deteção de fraudes”, lê-se em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.

Além disso, o grupo OLX Portugal garante estar “disponível para colaborar com as autoridades através do fornecimento de todos os dados necessários para o normal desenvolvimento das investigações ou averiguações”.

Ainda assim garante aos utilizadores que “a segurança (...), tais como a revisão de anúncios para prevenção e deteção de fraudes” são realizadas “através de mecanismos automáticos, que estão em constante evolução, recorrendo a algoritmos; e através de revisões manuais, efetuadas por parte da nossa equipa de apoio ao cliente”.

Mas, justificam, “quando verificamos alguma desconfiança de inconformidade ou ilegalidade, a equipa de moderação de fraude marca internamente o anunciante e cria um alerta que compromete a manutenção ou publicação de novos anúncios por parte do mesmo”. Assim sucedeu neste caso.

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