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Pais recebem livros apagados... mas com marcas de correção de professores

Uma mãe recorreu às redes sociais para mostrar a sua indignação perante o facto de o filho ter de usar livros que, apesar de terem sido apagados, têm ainda sinais de correção que os professores fizeram a caneta.

Notícias ao Minuto

15:19 - 08/08/19 por Filipa Matias Pereira

País Manuais escolares

Depois de, há uns meses, os encarregados de educação se terem mostrado indignados com a necessidade de apagar o que foi escrito nos manuais escolares antes de os devolverem, parece haver uma nova polémica nas redes sociais.

Em causa está o facto de uma encarregada de educação ter levantado os livros para o filho usar no próximo ano letivo no Agrupamento de Escolas André Soares, em Braga, e de estes terem sinais de correção dos professores (como certos e pontos de interrogação). A mãe em questão gravou um vídeo, que pode ver na galeria acima, onde diz, inclusive, que o Governo deveria tomar uma posição sobre a matéria.

Em declarações ao Notícias ao Minuto, Paula Carqueja, presidente da Associação Nacional de Professores (ANP), lembrou que, "desde sempre" a ANP manifestou a sua discordância perante a adoção de manuais reutilizáveis. 

Pese embora a ANP reconheça a importância da "sustentabilidade ambiental" e considere que é positiva essa preocupação, a medida só deveria ser aplicada se fossem adotadas estratégias para evitar que se escrevesse - alunos e professores - nos manuais. Mas "isso não está a ser feito", revela.

De acordo com Paula Carqueja, nesta matéria está inclusivamente intrínseca uma educação que vem do pré-escolar. "Como se explica a uma criança se cinco/seis anos que aquele manual não é dela e que não poderá escrever nele?". 

O Notícias ao Minuto entrou também em contacto com o referido Agrupamento de Escolas e com a Confederação Nacional das Associações de Pais, mas não conseguiu obter 'feedback' até ao momento. 

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