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Nestum substitui refeições dos portugueses

O jornal Público conta, esta terça-feira, que a facturação da Nestlé caiu no primeiro semestre, mas a marca de papa, Nestum, que o grupo comercializa, viu as vendas aumentarem mais 7%, em comparação com igual período do ano passado. Em tempo de crise, o Nestum já substitui muitos almoços e jantares de crianças e adultos.

Nestum substitui refeições dos portugueses
Notícias ao Minuto

07:44 - 02/10/12 por Notícias Ao Minuto

País Crise

A Nestlé já sabia que as vendas da sua histórica marca Nestum iriam crescer com a crise, mas não esperava uma subida tão expressiva, revela hoje o jornal Público. A facturação aumentou mais 7% no primeiro semestre, em comparação com o mesmo período de 2011, o que corresponde a um acréscimo de 140 toneladas.

O director-geral da Nestlé, António Reffóios, conta ao Público que "já contávamos com esta tendência porque em 2003, um ano também difícil, o consumo de Nestum cresceu. Mas não esperava que o aumento atingisse este nível. Nos tempos que correm um mercado que cresce mais de 5% é dinâmico", salienta.

Há nove anos, lembra o Público, Portugal estava em recessão e a economia caía 0,9%. O País estava "de tanga", afirmava Durão Barroso quando chegou ao Governo em 2002. E já nessa altura, as vendas de Nestum cresceram mas, hoje, o rendimento das famílias é ainda mais reduzido.

Não são só as crianças entre os três e os 10 anos que estão a comer mais papa, como também os mais velhos, acima dos 60, substituem o jantar ou o almoço por um prato de Nestum, que "custa menos do que um café e é nutricionalmente equilibrado", sublinha António Reffóios.

A crise obrigou a uma mudança dramática dos hábitos dos consumidores e trouxe surpresas para a indústria do grande consumo, cujo mercado está a cair 0,5% (dados Nielsen citados pela Nestlé).

Em Portugal, as vendas líquidas da multinacional Suíça desceram 5,7%, para 230 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2011, abaixo das estimativas iniciais. "Prevíamos um ano que poderia estar entre uma quebra de 2% ou 0% de evolução", revela o director-geral.

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