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Agente da PSP impedido de trabalhar por não ter um polo azul claro

O fardamento da Polícia de Segurança Pública (PSP) volta a ser notícia, depois das críticas feitas ao sistema informático onde as encomendas são feitas.

Agente da PSP impedido de trabalhar por não ter um polo azul claro
Notícias ao Minuto

21:15 - 06/08/19 por Patrícia Martins Carvalho

País PSP

Um agente da PSP foi impedido de efetuar um serviço remunerado por não ter vestido o polo azul claro daquela força de segurança.

Num documento a que o Notícias ao Minuto teve acesso, o agente expõe a situação e revela que tudo aconteceu na Esquadra de Valadares, em Vila Nova de Gaia.

“Ao apresentar-me ao Chefe (…) para iniciar o serviço remunerado, conforme escalado na Escala de Serviço da Esquadra da Valadares, por onde presto os serviços remunerados, fui proibido pelo mesmo de efetuar o tal serviço [pois] o mesmo alegou que não podia entrar de serviço com o polo de meia-manga que trajava em virtude de este ser de cor azul escuro”, lê-se no documento.

O agente principal explica que informou o chefe que “já tinha encomendado dois polos – um de meia-manga e outro de manga-comprida, polos estes de cor azul claro – na plataforma de fardamento desta polícia, encomenda efetuada a 8 de julho”.

No entanto, o responsável ter-se-á mostrado intransigente, recusando ver o e-mail com a nota de encomenda, “tendo ainda afirmado que a única maneira de entrar de serviço seria arranjar um polo azul claro”.

O agente refere ainda que, além dos dois polos encomendou também um par de calças e garante que estas já chegaram, ao contrário das camisolas.

"Devido a esta situação não pude realizar este serviço, ficando assim sem poder receber este remunerado no valor de 55,26 euros, tendo ainda ficado prejudicado a nível monetário pela deslocação em carro próprio e a nível familiar", lamenta o polícia.

O Sindicato Unificado da PSP já comentou o sucedido, escrevendo nas redes sociais que a “polícia e quem atualmente dirige esta instituição deveria sentir muita vergonha ao permitir que situações destas persistam”. “Em matéria de fardamento deveriam aprender e muito com a congênere GNR”, remata.

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