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Porto sem novas camas públicas para universitários no arranque do ano

Os universitários que cheguem ao Porto no próximo ano letivo têm operacionais 1.051 camas públicas, ou seja, as mesmas que havia no passado ano letivo, avisou hoje a Federação Académica.

Porto sem novas camas públicas para universitários no arranque do ano
Notícias ao Minuto

19:37 - 01/08/19 por Lusa

País Estudantes

A oferta pública de camas operacionais no Porto para o início do novo ano letivo 2019-2020 é de "1.051 camas", o mesmo número de camas do ano passado, mas ao longo do ano de 2020 já devem estar operacionais "1.300 camas", depois de terminarem as obras na residência universitária Alberto Amaral e se conseguirem mais "112 camas de oferta pública", disse hoje à Lusa fonte do gabinete de imprensa da Universidade do Porto (U.Porto).

No passado dia 26 de fevereiro foi publicado em Diário da República um decreto-lei com o plano para aumentar o número de camas para estudantes do ensino superior em Portugal que abrange, numa primeira fase, um aumento de 80%, cerca de 12 mil camas, e a requalificação e melhoria de condições de cerca de 3.000 camas já disponíveis, mas segundo o presidente da Federação Académica do Porto não vai haver "rigorosamente" nenhuma cama a mais para o próximo ano letivo.

"Dentro do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES) a única coisa que vai existir serão 186 novas camas para Lisboa (...). Para o Porto não há nada", garantiu João Pedro Videira, presidente da Federação Académica do Porto, numa entrevista à Lusa no âmbito do da abertura do ano novo ano letivo 2019-2020.

Segundo o presidente da FAP, o que existe atualmente no Porto é um "conjunto de parcerias" estabelecidas entre entidades da cidade como, por exemplo, entre a FAP e a Santa Casa da Misericórdia do Porto ou entre a Misericórdia e o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), ou então projetos da U.Porto, designadamente a recuperação da ala que estava fechada da residência universitária Alberto Amaral e a Câmara do Porto, no antigo quartel da Rua Serpa Pinto.

"Continuam a faltar camas para os estudantes nacionais", alerta o presidente da FAP, reconhecendo que mesmo com o aparecimento de alojamento estudantil no luxo, no privado, o problema fica longe de ser resolvido.

O plano do Governo, que visa duplicar em dez anos a oferta de alojamento para estudantes, e que arrancou em fevereiro, incluía, numa primeira fase, a construção, reabilitação e requalificação de mais de 250 imóveis no país, abrangendo mais de 7.500 camas nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto (6.927 novas camas para a Área Metropolitana de Lisboa e 1.650 novas camas para o Norte).

Na altura, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, demonstrou "muita preocupação" sobre as "desproporções" de novas camas para universitários previstas para Lisboa em relação ao Porto.

O ano letivo de 2019-2020 arranca a 16 de setembro, onde são esperados oito mil alunos - quatro mil alunos através do concurso nacional de acesso, segundo fonte da U.Porto.

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