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PCP adverte sobre "planos de guerra" do "imperialismo norte-americano"

O PCP declarou hoje em comunicado que o executivo português tem "obrigação política, constitucional e moral de combater os planos de guerra" do "imperialismo norte-americano e seus aliados e impedir a corrida para o abismo" no Médio Oriente.

PCP adverte sobre "planos de guerra" do "imperialismo norte-americano"
Notícias ao Minuto

13:17 - 30/07/19 por Lusa

Política Médio Oriente

"O PCP considera que o Governo português tem a obrigação política, constitucional e moral de combater os planos de guerra dos setores mais belicistas do imperialismo", lê-se no texto, onde se sublinha que "seria inaceitável que Portugal se tornasse cúmplice dos planos já anunciados de criação de uma denominada força naval de intervenção no Golfo [Pérsico]", pois, "pelo contrário, Portugal deve desvincular-se de toda e qualquer escalada militarista ou ato de guerra no Médio Oriente, seja no âmbito da NATO ou da União Europeia".

Segundo os comunistas, "os perigos de um novo conflito no Médio Oriente são inseparáveis da violação e desvinculação da administração norte-americana de Trump, em maio de 2018, do chamado `Acordo 5+1´ sobre o Irão e da escalada de sanções que os EUA impuseram, à margem do direito internacional, não apenas contra o Irão, mas contra todos quantos mantenham relações comerciais com este país".

"A recente apreensão do petroleiro iraniano Grace 1 pelo Reino Unido representa um ato de pirataria, uma agressão que se insere na política de bloqueio e cerco contra um país soberano - com evidentes paralelos com os bloqueios impostos pelos Estados Unidos a Cuba, à Venezuela ou à República Popular Democrática da Coreia", refere o comunicado.

Neste contexto, prossegue o PCP, "é tão preocupante, como inadmissível, a ameaça de recurso a armas nucleares, como o fez recentemente o presidente dos EUA, ao referir-se à existência de `planos que aniquilariam o Afeganistão da face da terra em dez dias´, provocando a morte de 10 milhões de pessoas".

A ameaça é "tanto mais grave, quando proveniente do presidente do único país que já usou armas nucleares faz 74 anos, contra as cidades de Hiroxima e Nagasáqui", lê-se ainda.

O PCP alerta também para as violações do direito internacional e ataques dos Estados Unidos contra o povo palestiniano, assim como na Síria, além da "cruel guerra da Arábia Saudita e outros países do Golfo [Pérsico] contra o Iémen, com a participação direta das grandes potências da NATO, provocando uma das maiores catástrofes humanitárias dos nossos dias".

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