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Trabalhadores de limpeza no S. João exigem aumento do subsídio

Dezenas de trabalhadores da empresa de serviços de limpeza Clece em serviço no Hospital de São João, no Porto, concentraram-se hoje junto à unidade hospitalar para reivindicar o aumento do subsídio de alimentação para os 3,5 euros.

Trabalhadores de limpeza no S. João exigem aumento do subsídio

© Global Imagens

Lusa
29/07/2019 11:04 ‧ há 6 anos por Lusa

Os trabalhadores, em greve de 24 horas, que está a registar uma adesão "próxima dos 90%", recebem atualmente 1,85 euros, disse à Lusa Vivalda Silva, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades diversas (STAD).

"Já tinha havido um compromisso para que o subsídio de alimentação aumentasse para 3,5 euros, que não foi efetivado, e os trabalhadores decidiram fazer lutas até que realmente haja um compromisso e uma efetivação de um aumento subsídio alimentação", disse.

Vivalda Silva admitiu, contudo, que a luta das trabalhadoras que fazem todo o serviço de limpezas no Hospital de São João possa terminar, uma vez que o caderno de encargos do concurso que está a decorrer para seleção da empresa prestadora do serviço "já prevê esse aumento".

"A informação que temos é que no novo concurso o caderno de encargos já prevê esse aumento de subsídio de alimentação. Temos uma informação verbal de que isso está a acontecer. O concurso está a decorrer, vamos ver", sublinhou.

A dirigente do STAD considerou que, "se o caderno de encargos prevê esse aumento, é porque o hospital está na disposição de dar esse dinheiro à empresa que ganhar o concurso, para que o subsídio de alimentação seja aumentado".

"Se isso acontecer, claro que as trabalhadoras não vão continuar a fazer greve. Elas não querem fazer greve, elas só querem um subsídio de alimentação que seja mais digno, porque realmente 1,85 euros não é nada", frisou.

Reivindicam também que o subsídio de alimentação seja pago pelos dias efetivamente trabalhados, porque "a empresa não paga o subsídio de alimentação aos funcionários que trabalham ao sábado", explicou Vivalda Silva.

Segundo a dirigente do STAD, trabalham no serviço de limpeza do Hospital de São João um total de "220 trabalhadores, mas diariamente estão ao serviço cerca de 100".

O sindicato está a negociar o contrato coletivo de trabalho para o setor propondo o aumento do subsídio de alimentação para cinco euros.

"Se na contratação coletiva o valor for de cinco euros, as trabalhadoras do São João terão de levar também esse valor, mas para já o que reivindicam são os 3,5 euros", acrescentou.

A Lusa contactou o Hospital de São João para obter mais esclarecimentos, mas até ao momento não obteve resposta.

 

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