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Visita à Guiné-Bissau será para retomar "nível máximo" de cooperação

O ministro dos Negócios Estrangeiros português inicia quinta-feira uma visita à Guiné-Bissau, com encontros com o Presidente da República e o primeiro-ministro na agenda e o objetivo de retomar "o nível máximo" de cooperação com o país.

Visita à Guiné-Bissau será para retomar "nível máximo" de cooperação
Notícias ao Minuto

13:58 - 22/07/19 por Lusa

País Santos Silva

"A lógica é retomar o nível máximo de cooperação bilateral entre os dois países. Agora que a Guiné-Bissau tem um governo em plenitude de funções não há razão para que a cooperação continue a um nível inferior aquele que poderia ser", disse Augusto Santos Silva.

O chefe da diplomacia portuguesa falava aos jornalistas à margem do 4.º Encontro da Rede de Ensino de Português no Estrangeiro, que decorre durante todo o dia de hoje em Lisboa.

Augusto Santos Silva adiantou que a visita começa na quinta-feira (25) e termina domingo (28) com uma agenda que prevê encontros com o Presidente da República, José Mário Vaz, e com o primeiro-ministro, Aristides Gomes.

O ministro disse ainda que, durante a deslocação, irá encontrar-se com a Cooperação Portuguesa na Guiné-Bissau e manter "intenso trabalho" com a ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa.

O Programa Estratégico Cooperação entre Portugal e a Guiné-Bissau para o período 2015-2020 tem um envelope finnaceiro indicativo de 40 milhões de euros e tem como prioridades a promoção da boa governação, estado de direito e direitos humanos, desenvolvimento sustentável e bens públicos globais.

A visita deverá servir igualmente para lançar as discussões sobre o futuro da cooperação entre os dois países após 2020 e a preparação do próximo programa estratégico.

O novo Governo da Guiné-Bissau foi nomeado pelo Presidente da República, José Mário Vaz, a 03 de julho, quase quatro meses depois das eleições legislativas de 10 de março e depois de a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) ter imposto um prazo.

Após nova intervenção da CEDEAO, o Presidente, que cumpriu cinco anos de mandato a 23 de junho, acabou por indicar Aristides Gomes primeiro-ministro do país.

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