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"60% da área do incêndio dominada, mas há muita frente para combater"

A Proteção Civil esclareceu que o incêndio de Vila de Rei tem 25 quilómetros de comprimento e que abrange uma área considerável. Garante que SIRESP não registou falhas.

"60% da área do incêndio dominada, mas há muita frente para combater"
Notícias ao Minuto

08:39 - 21/07/19 por Fábio Nunes

País Incêndios

O incêndio de Vila de Rei ainda está longe de ser dado como dominado. No briefing desta manhã, Luís Belo Costa, Comandante Operacional de Agrupamento Distrital de Centro Sul da Proteção Civil, afirmou aos jornalistas que os operacionais envolvidos no combate a este incêndio ainda têm muito trabalho pela frente.

“Queremos resolver a situação o mais rápido possível. 60% da área do incêndio está dominada, mas reconhecemos que ainda há muita frente de incêndio para combater”, admitiu, acrescentando que o incêndio de Vila de Rei, que chegou a Mação, tem uma área considerável. “Este incêndio tem desde a sua origem até à sua frente mais distante aproximadamente 25 quilómetros de comprimento. É muito extenso mas não tem uma largura muito significativa”.

O comandante da Proteção Civil salientou o trabalho dos operacionais. “Nesta linha de propagação o incêndio foi desviado das aldeias. Os operacionais conseguiram desviá-lo”. Luís Costa Belo disse que a prioridade passa pela proteção das pessoas e das habitações e que “se houver necessidade de evacuar aldeias, fá-lo-emos”.

A principal dificuldade no combate às chamas durante este sábado e a madrugada de domingo foi o vento, sendo que a orografia da região também não é fácil, como deu conta o responsável da Proteção Civil. 

Durante o briefing, o comandante informou que os meios aéreos iriam iniciar agora o combate ao incêndio e precisou que serão oito meios aéreos de combate, quatro aviões Fireboss, dois Canadair e dois helicópteros, e um meio aéreo de coordenação, um helicóptero.

Sem entrar em números específicos, Luís Costa Belo sublinhou que a área ardida “já afetou milhares de hectares”. Apesar de ainda ser cedo para apurar as causas deste incêndio, o comandante referiu que “todas as possibilidades estão em aberto, incluindo a de fogo posto”. Algo que deve ser tido em conta face ao “sem número de ignições quase em simultâneo” que se verificaram no distrito de Castelo Branco.

Questionado sobre o SIRESP, o comandante da Proteção Civil garantiu que o serviço não registou falhas. 

A maioria dos sete feridos ligeiros já teve alta. Quanto ao ferido grave foi transportado para a unidade de queimados do Hospital São José, em Lisboa. 

No terreno, a combater o incêndio de Vila de Rei, estão nesta altura 780 operacionais. Apesar de terem sido dado como dominados, centenas de operacionais permanecem em alerta nos locais dos dois incêndios da Sertã. 

[Notícia atualizada às 8h55]

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