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"Há um caminho por fazer e outro já feito", diz ministra sobre relatório

A ministra Marta Temido diz ter "consciência das desigualdades" no setor da saúde em Portugal.

"Há um caminho por fazer e outro já feito", diz ministra sobre relatório
Notícias ao Minuto

13:10 - 11/07/19 por Melissa Lopes

País Marta Temido

A ministra da Saúde comentou as conclusões do Relatório da Primavera 2019, do Observatório dos Sistemas de Saúde, apresentado esta quarta-feira, que conclui que as reformas importantes do setor ficaram todas por fazer e sublinha as desigualdades no país em relação ao acesso aos cuidados de saúde primários.

Marta Temido não nega as desigualdades existentes, mas destaca o “caminho que foi feito”. “O relatório aquilo que refere é que há desigualdades persistentes ainda no nosso sistema de saúde. E nós estamos conscientes delas”, disse, em declarações aos jornalistas.

“Na área fundamental que são os cuidados de saúde primários”, continuou, “temos feito um trabalho de melhoria da distribuição dos recursos humanos”, dando como exemplo o facto de a nível da cobertura por médico de família todo o Norte já ter “cobertura plena”, e de o Centro estar a caminho de a atingir também.

Quanto às regiões de Lisboa, Vale do Tejo, Alentejo e do Algarve, o cenário é outro, mas a ministra manifesta-se confiante de que a colocação do primeiro contingente de médicos recém-especializado deste ano vai permitir “dar médico de família a um número significativo de portugueses”.

“Mas isto é um trabalho que tem de continuar e foi isso que procurei referir ao nível de equipas de saúde familiares e ao nível da contínua melhoria dos cuidados de saúde primários”, afirmou Marta Temido, resumindo sobre o relatório hoje apresentado: “É taxativo ao referir que há um caminho por fazer e há um caminho feito”.

Por isso, rejeitou a ideia de"tempo perdido" nesta legislatura. "Não penso que os resultados desta legislatura, que ainda não acabou, sejam qualquer sinal de tempo perdido. Houve necessidade de recuperar o investimento no SNS e depois um conjunto de alterações, como nos cuidados saúde primários, (...) que demoram a tornar-se visíveis para o público. Mas há coisas a acontecer e os futuros relatórios da Primavera mostrarão que houve um caminho iniciado que tratará ganhos a longo prazo", afirmou. 

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