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Sindicato apela ao Parlamento para defender a carreira de medicina legal

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) fez hoje "um apelo" ao parlamento "pela defesa da carreira médica na medicina legal", cujos profissionais fizeram greve na semana passada.

Sindicato apela ao Parlamento para defender a carreira de medicina legal
Notícias ao Minuto

21:08 - 05/07/19 por Lusa

País Saúde

"Pela primeira vez, os trabalhadores médicos de medicina Legal fizeram dois dias de greve, com uma adesão próxima dos 100%. A primeira consequência foi a derrota, na quinta-feira, no parlamento, que a proposta de alteração da lei das perícias médico-legais, possibilitando a privatização daquelas, sofreu no debate da generalidade que o Governo envergonhadamente solicitou a sua baixa a comissão sem votação", refere o SIM na carta enviada ao parlamento, e a que a agência Lusa teve acesso.

O sindicato apela aos deputados da comissão para estarem atentos e impedirem "a nomeação direta de peritos médicos sem definir critérios de competência técnica e científica ou de idoneidade, isenção e imparcialidade, abrindo assim a possibilidade de diversas entidades privadas, com interesses diversos, serem nomeadas peritos".

"Tal como afirmámos aquando a greve, é fundamental existir um Instituto público idóneo, competente e independente, responsável pela realização das perícias médico-legais", refere.

"Desiludidos e cansados da recusa sistemática da ministra da Justiça, em receber os sindicatos médicos, estagnados numa carreira médica onde não se verificavam concursos para progressão desde 2006, pressionados por exigências de números incomportáveis com a desertificação progressiva dos médicos do quadro e sujeitos a condições de trabalho indignas, não só dos próprios como das inúmeras vítimas avaliadas todos os dias, os médicos do quadro do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses aderiram fortemente à greve nacional" nos dias 26 e 27 de junho passado, vinca.

Fazendo uma descrição das condições precárias em que desenvolvem o seu trabalho e com "horários que extravasam a normal carga horária sem remuneração, sem descansos compensatórios, com elevados níveis de stresse e exaustão", sublinha que "a entrada para os quadros do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, ao contrário das entidades sob a alçada do Ministério da Saúde é muito irregular".

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