Governo vai contratar 167 médicos e oferecer salário 40% superior

Decisão foi tornada pública, esta terça-feira, pelos ministério da Saúde e das Finanças.

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Patrícia Martins Carvalho
25/06/2019 18:50 ‧ 25/06/2019 por Patrícia Martins Carvalho

País

Saúde

Depois de os últimos dias terem ficado marcados por notícias que dão conta da falta de médicos nos hospitais portugueses, o Governo faz saber que abriu um processo de recrutamento para preenchimento de 167 vagas.

Em comunicado enviado às redações, os ministérios da Saúde e das Finanças explicam que foi hoje “publicado o despacho que identifica as zonas carenciadas de recursos médicos, abrindo processo de recrutamento para o preenchimento de 167 vagas”.

Quanto a estas vagas, 50 são destinadas a médicos de família. Já as restantes referem-se a 13 especialidades hospitalares, entre as quais anestesiologia (14 vagas), cardiologia (15), medicina interna (17), ginecologia/obstetrícia (12) e psiquiatria (10).

O despacho em causa determina ainda a distribuição das vagas por 17 unidades hospitalares e 16 agrupamentos de centros de saúde.

Na mesma nota é ainda explicado que as vagas foram definidas “considerando as maiores necessidades reportadas pelos serviços, em zonas como o Alentejo, Algarve, nordeste transmontano e as beiras alta e interior”.

Quais as condições oferecidas?

Quanto às condições que são oferecidas a estes profissionais, o Governo refere que “atribui assim a possibilidade de os profissionais se candidatarem a estes postos de trabalho com um acréscimo da remuneração base de 40%, um reforço de dois dias de férias, a possibilidade de participação em atividades de investigação clínica e maior facilidade de mobilidade também para os cônjuges”.

O que são as zonas carenciadas?

Segundo o Governo, a definição das zonas carenciadas foi feita tendo por base critérios como os “níveis de desempenho assistencial, produtividade e de acesso, a distância geográfica relativamente a outras unidades de saúde e a capacidade formativa dos serviços e estabelecimentos de saúde”.

Mais meio milhão de portugueses com médico de família

Na mesma comunicação enviada aos jornalistas, o Governo faz saber que já está concluído o procedimento concursal lançado em maio para o preenchimento de 398 vagas de Medicina Geral e Familiar que contou com as candidaturas de de 369 recém-especialistas.

Este processo de recrutamento permitiu assim colocar 305 novos médicos de família no Serviço Nacional de Saúde já a partir de julho, o que se traduz em mais milhão de portugueses com médico de família.

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