Militares da GNR criticam cerimónia de entrega de viaturas
Os mais de 220 carros serão entregues, esta quarta-feira, numa cerimónia que vai decorrer durante a tarde, em Vendas Novas.
© Global Imagens
País GNR
A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai receber, esta quarta-feira, 224 novas viaturas que se destinam às componentes investigação criminal, intervenção, policiamento comunitário, territorial e trânsito.
A cerimónia vai decorrer pelas 17h00 na Parada D. Pedro V junto ao Regimento de Artilharia n.º5 em Vendas Novas (Évora), pese embora as 224 viaturas estejam estacionadas na Escola da Guarda, em Queluz (Sintra).
Para os militares da GNR com quem o Notícias ao Minuto conversou, esta cerimónia representa um “gasto incrível”, pois 224 elementos da Guarda de todo o país vão “deslocar-se a Lisboa para conduzirem as viaturas até Vendas Novas e depois a partir de Vendas Novas para os respetivos comandos”.
"É um gasto incrível em portagens e em combustível", apontam, preferindo manter o anonimato.
Contactado pelo Notícias ao Minuto, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) lembrou que a entrega de viaturas foi sempre feita numa “cerimónia”, pois é algo “protocolar”.
No entanto, e sem se referir diretamente à cerimónia de hoje, César Nogueira sublinhou apenas que “tudo o que seja para gastar dinheiro mal gasto é desnecessário”.
As 224 viaturas serão entregues hoje à GNR numa cerimónia presidida pelo Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e na qual estará também presente o comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, o tenente-general Luís Francisco Botelho Miguel.
Recorde-se que, na semana passada, as viaturas estacionadas em Queluz foram notícia pela demora em serem entregues aos respetivos comandos.
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