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Possível coligação com CDS abordada em reunião entre Rio e distritais

O vice-presidente da bancada e líder da distrital da Guarda do PSD, Carlos Peixoto, sugeriu que deve ser feita uma "ponderação das vantagens e inconvenientes" de uma eventual coligação pré-eleitoral com o CDS-PP para as próximas eleições legislativas.

Possível coligação com CDS abordada em reunião entre Rio e distritais
Notícias ao Minuto

23:32 - 06/06/19 por Lusa

Política PSD

A notícia foi avançada hoje à noite pelo jornal 'online' Observador e confirmada por Carlos Peixoto à Lusa, que fez essa sugestão na reunião das distritais com o presidente do PSD, Rui Rio, na terça-feira à noite.

"O PSD tem de fazer essa ponderação das vantagens e inconvenientes em irem juntos ou irem sozinhos. Para além da ponderação, devem assumir as consequências", afirmou à Lusa Carlos Peixoto, que é um apoiante de primeira hora de Rui Rio, escusando-se a avançar qual a sua posição pessoal nesta matéria.

Outras fontes contactadas pela Lusa referem que a sugestão teve poucos ecos na reunião e que o líder do PSD, Rui Rio, não se pronunciou sobre a mesma.

A Lusa pediu um comentário à assessoria do líder do PSD sobre este assunto, que remeteu para as declarações feitas por Rui Rio à saída da audiência com o Presidente da República, ao final da manhã, quando questionado sobre a reunião com as distritais.

"A reunião das distritais é uma reunião fechada. Na exata medida em que é uma reunião fechada, não é para as conclusões virem a público", referiu o presidente do PSD, nessa ocasião.

Nas últimas legislativas, PSD e CDS-PP concorreram coligados, conseguindo a coligação Portugal à Frente 36,86% dos votos, mais de quatro pontos percentuais à frente do PS.

No total (com os eleitos pelo PSD sozinho na Madeira e nos Açores), PSD e CDS-PP elegeram 107 deputados, que foram insuficientes para fazer aprovar o programa do XX Governo Constitucional, que durou menos de um mês.

Em alternativa, o PS de António Costa assinou posições políticas com BE, PCP e PEV que lhe permitiram aprovar o seu programa e manter-se em funções até hoje.

Tanto Rui Rio como Assunção Cristas têm rejeitado a hipótese de um entendimento pré-eleitoral -- mais recentemente quando este foi proposto pelo presidente da Aliança e ex-líder do PSD Pedro Santana Lopes -, tendo o CDS-PP já aprovado os seus cabeças de listas e a quota de candidatos indicados pela direção.

Nas europeias de 26 de maio, o PSD registou o seu pior resultado de sempre em eleições de âmbito nacional -- 21,94% - e o CDS desceu para quinta força política, com 6,19%, o que levou o Presidente da República a alertar na semana passada que "há uma forte possibilidade de haver uma crise na direita portuguesa nos próximos anos" e a defender que, num contexto destes, o seu papel "é importante para equilibrar os poderes".

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