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Teia: Laranja Pontes diz que é “um erro de casting” a sua detenção

Presidente do IPO, envolvido na Operação Teia, sublinha que aguarda "serenamente" aquilo que o Ministério Público vier a decidir nesta investigação. Laranja Pontes saiu em liberdade com o pagamento de uma caução de 20 mil euros.

Teia: Laranja Pontes diz que é “um erro de casting” a sua detenção
Notícias ao Minuto

20:07 - 03/06/19 por Melissa Lopes

País Operação Teia

Laranja Pontes, presidente do IPO do Porto, disse esta segunda-feira à saída do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto que a sua detenção, no âmbito da operação ‘Teia’ é “um erro de casting”, recusando fazer quaisquer comentários relativamente aos contratos em causa nesta investigação.

“Não vou explicar nada porque isso tudo vai ser o Ministério Público que vai avaliar. E nós estamos serenamente à espera do que aconteça”, afirmou aos jornalistas.

Questionado sobre se a sua detenção não mancharia a credibilidade do IPO do Porto, Laranja Pontes, que saiu em liberdade pagando uma caução de 20 mil euros, manifestou que “ser detido é uma ação muito grave para o conteúdo que me foi presente”.

“Os últimos 13 anos, contra muitos interesses pessoais, dediquei ao IPO e acho que consegui granjear (...) uma questão de confiança absolutamente importante para os doentes e para a instituição em si ter a credibilidade que tem”.

O advogado de Laranja Pontes, por sua vez, sublinhou que a medida de coação decretada ao presidente do IPO do Porto está de acordo com aquela que era a “confiança” da defesa. “Em quatro dias em condições emocionais muito pesadas para o arguido e em tempo recorde para a defesa conseguimos já que um dos crimes caísse. [A indiciação de] Um dos crimes de corrupção passiva caiu”, informou, considerando por fim que talvez a justiça tenha de “repensar o seu modus operandi”.

As medidas de coação dos restantes arguidos foram conhecidas na tarde desta segunda-feira. O ex-presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, vai esperar julgamento em liberdade com uma caução de 40 mil euros, enquanto a empresária Manuela Couto e o autarca de Barcelos Miguel Costa Gomes ficam em prisão domiciliária.

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