Teia: Casal Couto fica em preventiva; Miguel Costa Gomes em domiciliária
O Ministério Público pediu hoje a prisão preventiva para Joaquim Couto e Manuela Couto, arguidos do processo Teia, que corre no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, informou fonte judicial.
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País caso
O presidente da Câmara de Santo Tirso e a mulher, a empresária Manuela Couto, são os principais visadas pelo procurador, que pede ainda a prisão domiciliária com pulseira eletrónica para Miguel Costa Gomes, presidente da Câmara de Barcelos.
As defesas vão contestar a partir das 21h30.
O anúncio das medidas de coação será na segunda-feira às 14h.
O anúncio coincidiu com a libertação do presidente do IPO do Porto, Laranja Pontes, cerca das 20h20 tendo, contudo, de pagar uma caução de 20 mil euros, informou a mesma fonte.
A Teia centra-se nas autarquias de Santo Tirso e Barcelos bem como no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, relacionando-se com "viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto", segundo um comunicado da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária, o órgão de polícia criminal que apoia o Ministério Público nesta investigação.
Detidos pela Polícia Judiciária na quarta-feira, no âmbito desta operação, foram os presidentes das câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes, e de Santo Tirso, Joaquim Couto, o presidente do IPO/Porto, Laranja Pontes, e a empresária Manuela Couto, mulher de Joaquim Couto, administradora da W Global Communication, que já tinha sido constituída arguida em outubro, no âmbito da operação Éter, relacionada com o Turismo do Norte.
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