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Eram "infundadas" suspeitas de abuso sexual de menor num centro paroquial

A Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal garantiu hoje que eram "infundadas" as suspeitas de alegado abuso sexual de uma criança de cinco anos por um padre de um centro paroquial de Almada.

Eram "infundadas" suspeitas de abuso sexual de menor num centro paroquial
Notícias ao Minuto

20:23 - 30/05/19 por Lusa

País PJ

"A investigação efetuada permitiu concluir, de forma absolutamente inequívoca, tratar-se de uma suspeita infundada, não se verificando a prática de qualquer crime", garante, em comunicado, a PJ de Setúbal, depois de lembrar que foi a mãe da criança a levantar as suspeitas que deram origem à investigação policial.

No passado dia 8 de abril, a Diocese de Setúbal, também em comunicado, admitiu que já tinha conhecimento da investigação ao eventual abuso de um menor no Centro Paroquial de Bem-Estar Social de Cacilhas, em Almada, distrito de Setúbal, salientando que já tinha adotado "todas as medidas necessárias para a proteção das crianças e utentes" e que estava a colaborar com as autoridades judiciais.

No mesmo comunicado, a Diocese de Setúbal, dirigida pelo Bispo José Ornelas, sublinhava ainda que tomou a iniciativa de contactar o Ministério Público de Almada face aos rumores do alegado envolvimento de um padre no abuso sexual de uma criança e a sua "intransigência perante qualquer situação de abuso de menores".

Em resposta às declarações da mãe do menor, a direção do Centro Paroquial de Bem-Estar Social de Cacilhas informou também que o padre sob suspeita não se encontrava nas instalações do centro à data dos alegados factos.

A notícia da investigação do alegado abuso sexual numa creche da igreja em Almada tinha sido avançada pelo jornal 'on-line' Observador, segundo o qual dois meses depois de a mãe da criança ter apresentado queixa na PSP (em janeiro), os pais ainda não tinham sido ouvidos pelas autoridades.

O Observador admitia ainda que a informação entretanto entregue pelo bispo de Setúbal ao Departamento de Investigação e Ação Penal de Almada poderia acelerar o caso, que agora terá chegado ao fim, face às conclusões da Polícia Judiciária de Setúbal.

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