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Pais criticam falta de antecedência na marcação do início das aulas

Os pais continuam sem saber quando começam as aulas no próximo ano letivo e criticam os sucessivos Ministérios da Educação por não definirem nem anunciarem essas decisões com muito mais antecedência.

Pais criticam falta de antecedência na marcação do início das aulas
Notícias ao Minuto

16:56 - 30/05/19 por Lusa

País Ministério

O início e fim das aulas, assim como as férias do Natal, Páscoa e Carnaval são definidos anualmente pelo Despacho de Organização do Ano Letivo (DOAL).

Há já vários anos que o diploma só é publicado no final do ano letivo, em julho.

Em declarações à Lusa, vários encarregados de educação queixaram-se por não saber quando começam as aulas, o que tem implicações nas férias e na marcação de Atividades de Tempos Livres (ATL).

"O ideal era que fosse publicado um ano antes", disse à Lusa o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), Jorge Ascensão, sublinhando, no entanto, que à confederação ainda não chegou nenhuma queixa.

Jorge Ascensão lembrou que os trabalhadores têm de marcar férias até ao final de fevereiro e que seria muito mais fácil se as famílias tivessem conhecimento das datas das aulas nessa altura.

"Gostam de encher a boca com a conciliação da vida familiar e profissional, mas depois na prática isso não acontece", criticou.

No entanto, o representante dos pais lembrou que o arranque do ano letivo não tem variado muito, sendo "algures por volta do dia 15 de setembro".

Também o representante dos diretores escolares, Filinto Lima, sublinhou que "não costuma haver grandes alterações de ano para ano", lembrando que as aulas começam, normalmente, "na segunda semana de setembro".

O presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) lembrou que o calendário escolar está sempre "refém da Páscoa" e que por isso não pode ser programado com muito mais antecedência.

A Lusa contactou o gabinete do Ministério da Educação, mas ainda não obteve resposta.

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