O primeiro-ministro sublinhou este sábado que deseja que o jogo da Taça entre o FC Porto e o Sporting Clube de Portugal “seja uma festa à dimensão das duas equipas”, lembrando que o Jamor celebra os 75 anos e que a prova em disputa “tem um efeito muito grande entre famílias e adeptos”.
Questionado sobre os episódios que marcaram os dias que antecederam o jogo da Taça (a invasão à academia de Alcochete), Costa afirmou que em relação ao que aconteceu no ano passado "não podemos generalizar como sendo o paradigma do futebol português". "Felizmente não é", frisou Costa.
"E como se viu ao longo da época, não foi. Cada clube encontrou as suas soluções internas e colectivamente estivemos à altura da responsabilidade que temos como campeões europeus de futebol em título", completou.
Interrogado sobre se concorda com aquilo que disse Bruno Lage, treinador do Sport Lisboa e Benfica (SLB), António Costa disse que sim, que seguramente que "há problemas mais importantes que o futebol", acrescentando que o futebol não deve ser um problema.
"Deve ser, como aquilo que é, um grande espetáculo, um grande fator e um grande meio de transmitir os bons valores desportivos, do fairplay, do empenho, da capacidade de superação individual, do espírito coletivo, e dos nos respeitarmos uns aos outros. Isso deve ser o que o futebol deve veicular", defendeu, classificando esta prova como, "seguramente", a mais democrática de todas. "Porque todas as equipas podem participar de igual", rematou.