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Professores dão início a ‘comícios da indignação’ após anúncio de “roubo”

No dia em que foi publicada “a segunda modalidade de roubo” e é “notícia mais uma ingerência do FMI”, os professores dão o pontapé de saída aos ‘comícios da indignação’. Mais uma forma de luta pela “devolução do que é seu”.

Professores dão início a ‘comícios da indignação’ após anúncio de “roubo”
Notícias ao Minuto

15:49 - 20/05/19 por Ana Lemos

País Professores

A crise já lá vai, o Governo ‘levou a melhor’, mas os professores, como desde logo avisaram, não ‘baixam a guarda’ e prosseguem a luta pela devolução da totalidade do tempo de serviço, os nove anos, quatro meses e dois dias de serviço.

Por isso, esta segunda e até à próxima sexta-feira, realizar-se-ão os ‘Comícios da Indignação’, uma iniciativa integrada na “campanha em defesa da Dignidade Profissional que “as organizações sindicais de professores e educadores decidiram levar por diante na última semana da campanha eleitoral para o Parlamento Europeu”. Quem não faltará é o secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, que estará presente em todos os comícios (Porto, Faro, Lisboa, Évora e Coimbra).

O primeiro comício tem lugar, esta segunda-feira, no Porto (Praça D. João I, às 17h30 horas), numa altura em que os “governantes, vários políticos do partido do governo e os habituais comentadores de serviço desferem um fortíssimo ataque aos professores, recorrendo a mentiras com o objetivo de manipular a opinião pública”.

Notícias ao Minuto© Fenprof

Mas, lê-se no comunicado da Fenprof, “os professores não esquecerão as ameaças do Governo ao longo de mais de ano e meio de reuniões em que, assumindo uma posição de absoluta intransigência, [o Executivo] recusou ter em conta e discutir as propostas apresentadas pelos sindicatos, pois o seu propósito foi, desde o início, apagar, no mínimo, 70% do tempo de serviço cumprido pelos docentes nos nove anos, quatro meses e dois dias em que as carreiras estiveram congeladas”.

Saliente-se que, o arranque destes comícios acontece no dia em que foi publicado em Diário da Repúblicaa segunda modalidade de roubo de tempo de serviço aos professores, (…) estabelecendo (…) que os docentes poderão optar, até 30 de junho, entre esta modalidade de roubo e a prevista no Decreto-Lei n.º 36/2019”. Além disso, destaca também a Fenprof, será também uma forma de reagir “a mais uma tentativa de ingerência do FMI, que pretende a revisão das carreiras dos trabalhadores da Função Pública, desde logo as dos professores”.

“Entende esta organização de agiotagem internacional que roubar mais de 6,5 anos de serviço aos professores é pouco e que, depois de ter provocado um choque de empobrecimento de todos os portugueses, este deverá ser ainda mais profundo em relação aos professores e, de uma forma geral, a todos os que trabalham na Administração Pública”, critica o sindicato, reiterando que os professores “não desistirão de lutar pela devolução do que é seu – o tempo de trabalho”.

Mais, avisam, vão continuar a opor-se “determinantemente a qualquer tentativa de revisão da carreira docente e, em defesa da sua dignidade profissional, [a] denunciar o clima criado por quem, irresponsavelmente, tem lançado sucessivos ataques sobre um grupo profissional que merece e deve ser respeitado”.

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