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"A economia, no primeiro trimestre, acelerou e cresceu mais" do que antes

O secretário-geral do PS afirmou hoje que a economia portuguesa está a acelerar, contrariando a tendência internacional e até da Alemanha, num discurso em que pediu mais força para si e Mário Centeno para reformarem a Europa.

"A economia, no primeiro trimestre, acelerou e cresceu mais" do que antes
Notícias ao Minuto

22:24 - 15/05/19 por Lusa

País António Costa

António Costa recorreu aos mais recentes indicadores do INE (Instituto Nacional Estatística), segundo os quais Portugal terá crescido 1,8% no primeiro trimestre do ano, no jantar comício de Almeirim, distrito de Santarém, após discursos do ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, e do cabeça de lista europeu do PS, Pedro Marques.

"O INE confirmou hoje aquilo que já pressentíamos [no Governo], mas que muitos tendiam a dizer que não era possível. É verdade que a economia mundial está em desaceleração, é verdade que a economia europeia está em desaceleração e até algumas grandes economias, como a da Alemanha, está em desaceleração. Mas a nossa economia, no primeiro trimestre deste ano, acelerou e cresceu mais do que estava a crescer", declarou.

Segundo o líder socialista, este crescimento "acima da média europeia" está a ser "puxado pelo investimento das empresas, algo que só é possível porque as empresas confiam no futuro do país".

"As empresas confiam que vale a pena investir, vale a pena contratar mais trabalhadores e que continua a haver razões para terem mais contratos sem termo, com melhores salários. É esse o caminho de progresso que queremos", declarou, num discurso sem qualquer ataque a outras forças políticas.

Na sua intervenção, além das referencias ao crescimento económico, António Costa procurou deixar mais duas mensagens, a primeira das quais para salientar importância "de defender a Europa", designadamente em matéria de combate às alterações climáticas.

"É impossível enfrentar este desafio sem a União Europeia. Sabemos bem, a começar nos Estados Unidos com o presidente Donald Trump, que há países se recusam a enfrentar essa realidade", observou.

Depois, o líder socialista sustentou a tese de que, além do projeto europeu, nas eleições do próximo dia 26, é também preciso defender Portugal, alegando estão em curso negociações decisivas para o país, como a necessidade de evitar cortes nos fundos de coesão ou no segundo pilar da Política Agrícola Comum (PAC).

"Temos de ter força nessa mesa de negociações. Temos de saber concluir essas negociações a contento de Portugal e dos portugueses", advertiu, apontando, ainda, como exemplo, a reforma da zona euro.

"Tivemos uma grande vitória com a eleição do nosso ministro das Finanças, Mário Centeno, para presidente do Eurogrupo, tivemos uma grande vitória quando houve mandato do Conselho para que ele, em junho, apresente um orçamento para a zona euro - um orçamento que se destina a financiar a convergência. Mas, para tal, é necessário que Portugal tenha força, que Mário Centeno tenha força e que eu tenha força para nos batermos por isso", acrescentou.

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