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Ministério ordena inspeção ao Hospital de Cascais

Em causa, as denúncias vindas a público, na segunda-feira à noite, de falseamento de resultados clínicos.

Ministério ordena inspeção ao Hospital de Cascais
Notícias ao Minuto

18:37 - 14/05/19 por Patrícia Martins Carvalho

País Carreira

O Hospital de Cascais vai ser alvo de uma inspeção na sequência das denúncias vindas a público e que dão conta de existência de falsificação de resultados clínicos e alterações no sistema de triagem da unidade hospitalar.

A ordem para a abertura de um processo de inspeção, revela a SIC Notícias, foi dada esta terça-feira pelo secretário de Estado-adjunto da Saúde, Francisco Ramos.

A polémica veio a público na segunda-feira à noite devido a uma reportagem da SIC na qual um grupo de antigos e atuais profissionais do hospital em causa acusavam a administração de falsear resultados clínicos e alterar o sistema de triagem da urgência para, assim, aumentar as receitas recebidas no âmbito da parceria público-privada. 

Estas alterações forçadas implicavam uma obrigação dos profissionais de saúde em atribuir pulseiras verdes (casos menos graves na escala da triagem de Manchester) mesmo quando os sintomas apresentados pelos pacientes fossem sinónimo de pulseira amarela (acima, no nível de gravidade, das verdes).

Em reação à reportagem, o Conselho de Administração do Grupo Lusíadas - que gere a unidade hospitalar em parceria público-privada - garantiu que o Hospital de Cascais "nega formalmente qualquer envolvimento no falseamento de quaisquer resultados clínicos ou de quaisquer algoritmos de sistema de triagem".

No entanto, foi assegurado, a administração irá “proceder à aferição da veracidade” dos factos relatados na reportagem.

Já o presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares defendeu a “importância” de se “aguardar os esclarecimentos por parte do conselho de administração”.

“E o Ministério Pública e a Inspeção-geral das Atividades em Saúde deverão esclarecer o mais rapidamente possível esta situação" afirmou Alexandre Lourenço em declarações à agência Lusa.

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