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Crise dos docentes foi "artificial" e de "motivação política oportunista"

O cabeça de lista social-democrata às eleições europeias, Paulo Rangel, criticou hoje o chumbo das salvaguardas financeiras propostas por PSD e CDS-PP sobre professores e disse que a crise foi "artificial" e de "motivação política oportunista".

Crise dos docentes foi "artificial" e de "motivação política oportunista"
Notícias ao Minuto

16:32 - 10/05/19 por Lusa

País Paulo Rangel

Em declarações à agência Lusa numa arruada com algumas dezenas de militantes e simpatizantes em Tomar, no distrito de Santarém, Paulo Rangel disse que "a posição de responsabilidade financeira do PSD esteve sempre garantida" e ficou "bem espelhada".

"O PS, nas suas contradições, votou contra esta cláusula de responsabilidade financeira que mostra bem que esta crise durante esta semana foi essencialmente uma crise artificial", afirmou.

Para o eurodeputado e cabeça de lista do PSD às eleições europeias de 26 de maio, "o primeiro-ministro sentiu que as eleições não estavam a correr bem ao PS e resolveu fazer um intervalo para ver se, no fundo, cortava um pouco as dinâmicas políticas existentes".

Para Paulo Rangel, existiu nesta nesta crise uma "motivação política oportunista, totalmente ocasional e propagandística por parte do PS, do Governo e em particular de António Costa".

Paulo Rangel disse ainda que "esta votação deixou isso transparente e claro" e que se "pode dar o assunto por encerrado".

A Assembleia da República rejeitou hoje, em plenário, todas as normas propostas por PSD e CDS-PP que introduziam condicionantes financeiras à devolução integral do tempo de serviço congelado aos professores, como o crescimento económico e o equilíbrio das finanças públicas.

No périplo que Paulo Rangel está hoje a efetuar por algumas cidades do distrito de Santarém, o eurodeputado deu ainda conta dos temas que o PSD quer debater na campanha para as eleições de 26 de maio, tendo rejeitado a "tentativa de absolutizar" a mesma em termos nacionais.

"Há muitos temas nacionais com dinâmica europeia e muitos temas europeus com dinâmica nacional e que podem ser discutidos, o que não podemos aceitar é o que fez António Costa ao dizer que as eleições europeias são uma moção de confiança ao Governo ou uma moção de censura à oposição", disse, salientando que "essa tentativa de absolutizar em termos nacionais as eleições europeias é que é inaceitável e contribui para a abstenção e para o desinteresse das pessoas".

Paulo Rangel apontou ainda que os "temas fundamentais" para a agenda do PSD para esta campanha passam pela "interioridade e coesão territorial, ambiente e alterações climáticas, crescimento e emprego".

João Moura, presidente da distrital de Santarém do PSD, afirmou à Lusa estar "preocupado com a abstenção e com o alheamento das pessoas das causas públicas", tendo assegurado que o partido vai encetar a nível distrital uma "campanha de sensibilização com ações de rua para relevar a importância de votar" nestas eleições europeias.

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