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Onda de assaltos no Porto assusta estudantes que querem fazer justiça

Estudantes estão indignados com o número de crimes que têm tido lugar junto à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Polícia de Segurança Pública garante ter reforçado o patrulhamento.

Onda de assaltos no Porto assusta estudantes que querem fazer justiça
Notícias ao Minuto

08:37 - 27/04/19 por Patrícia Martins Carvalho

País PSP

A última semana ficou marcada por vários assaltos que tiveram lugar nas imediações da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e que levaram os alunos daquela instituição de ensino a temer pela sua segurança.

A onda de assaltos é tamanha que os universitários têm evitado circular sozinhos na zona do Polo Universitário da Asprela para, assim, não correrem o risco de serem assaltados.

No entanto, nem sempre esta é uma estratégia que resulta e os assaltos continuam a acontecer, o que tem levado muitos estudantes à revolta e a quererem fazer justiça pelas próprias mãos.

Contactado pelo Notícias ao Minuto, o Comando Metropolitano da PSP do Porto explicou que a zona em causa “tem merecido da parte da polícia uma atenção especial no que se refere à segurança” que se traduz na “existência de uma equipa cuja ação policial se encontra dedicada à referida área”, no “estabelecimento de um protocolo de segurança com a Federação Académica do Porto” e na “realização de operações de prevenção criminal”.

Pese embora a estratégia e presença policial, a verdade é que têm chegado às esquadras da zona dezenas de relatos de estudantes vítimas de assalto com alguns a serem, inclusivamente, ameaçados de morte pelos ladrões.

Confrontada pelo Notícias ao Minuto com estes factos, a PSP limitou-se a dizer que já foram detidos em flagrante dois jovens, de 22 e 24 anos, a assaltar estudantes no Polo da Asprela. Uma detenção que, frisou a autoridade policial, resulta do policiamento feito no local.

Por sua parte, os estudantes estão cada vez mais revoltados com a insegurança que sentem sempre que vão para a universidade ou regressam a casa, o que os leva a combinarem encontros para circularem na zona em grupo e não sozinhos. Os mais agastados com a situação falam mesmo em vingança, revoltados com, segundo os mesmos, a inação policial.

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