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Já há táxis em Lisboa parados por falta de combustível

Informação foi dada pela Federação Portuguesa do Táxi que exige ao Governo uma "solução" para resolver o problema da falta de combustível.

Já há táxis em Lisboa parados por falta de combustível
Notícias ao Minuto

11:07 - 17/04/19 por Melissa Lopes

País Crise

De acordo com a Federação Portuguesa do Táxi, em Lisboa há já "algumas dezenas" de táxis parados por falta de combustível. 

Em declarações à SIC Notícias, Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi adiantou ainda que em Portimão já não há gasóleo, sendo de esperar que, também aqui, os táxis comecem a deixar de circular. 

A Federação Portuguesa de Táxi está, aliás, desde esta manhã a tentar agendar uma reunião com o Governo para "encontrar uma solução urgente" que permita abastecer os táxis.

"Queremos que nos arranjem uma solução em especial nos grandes centros urbanos ou os táxis vão parar. Temos colegas horas nas filas para abastecer e depois não há combustível, a Administração Pública e o Governo têm de garantir que há sítios para abastecer as viaturas", afirmou Carlos Ramos, em declarações à agência Lusa.

O presidente da FPT sugere que os táxis possam abastecer nas reservas das empresas de transportes públicos.

"Têm que nos garantir alguma solução, por exemplo poderem abastecer nas estações das rodoviárias, na Carris em Lisboa e na STCP no Porto ou nos Transportes Urbanos de Braga (TUB), para os grandes centros urbanos tem que se arranjar uma solução", disse.

Recorde-se que, na sequência da greve dos motoristas que transportam matérias perigosas, o abastecimento de combustíveis tem estado comprometido, levando a que algumas bombas gasolinas encerrassem por falta de combustível. A situação  levou a que muitos condutores quisessem abastecer, provocando longas filas nos postos onde ainda é possível fazê-lo.

Esta manhã, no debate quinzenal, António Costa admitiu alargar os serviços mínimos, decretados já em Lisboa e no Porto, a mais zonas do país. 

A greve nacional dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica. Após a requisição civil, os militares da GNR mantiveram-se de prevenção em vários pontos do país para que os camiões com combustível pudessem abastecer e sair dos parques sem afetarem a circulação rodoviária.

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