Cardeal-patriarca diz que arde "coração religioso e artístico de Paris"
O cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, disse hoje que "grande é a tristeza" com o incêndio na catedral de Notre-Dame, em Paris, que atinge o "coração religioso e artístico" da capital francesa.
© Global Imagens
País Manuel Clemente
"Grande é a tristeza com o incêndio na catedral de Notre-Dame, coração religioso e artístico de Paris e referência maior para todos nós. Estamos próximos da cidade, da diocese e do seu arcebispo, certos da ressurreição que tudo tem em Cristo!", escreveu Manuel Clemente na plataforma social Twitter.
O incêndio na catedral de Notre-Dame de Paris começou cerca das 18h50 locais (17h50 em Portugal) e atingiu toda a estrutura do edifício, segundo o porta-voz do monumento, André Finot.
Cerca de uma hora depois de ter começado o incêndio, o pináculo de Notre-Dame desmoronou-se.
Os bombeiros disseram que o incêndio terá começado no sótão da catedral e admitiram que a situação poderá estar ligada aos trabalhos de reabilitação do edifício, que é o monumento histórico mais visitado da Europa.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, que tinha um discurso à nação agendado para esta noite, centrado em medidas de revitalização económica, adiou a comunicação em consequência do incêndio.
"Notre-Dame de Paris consumida pelas chamas. Emoção de uma nação inteira. Pensada para todos os católicos e para todos os franceses. Como todos os nossos compatriotas, estou triste esta noite por ver a arder uma parte de nós", escreveu Macron na rede social 'Twitter', antes de se dirigir para o local.
Entre as primeiras mensagens de pesar e de solidariedade contam-se as dos presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, bem como dos chefes de governo da Alemanha, Angela Merkel, e de Espanha, Pedro Sanchéz.
A catedral de Notre-Dame foi edificada em 1163 e iniciou a função religiosa em 1182, embora os trabalhos de construção tenham prosseguido até 1345.
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