Ação de reflorestação de funcionários da CGD impedida por um privado
Uma ação de reflorestação de funcionários da Caixa Geral de Depósitos (CGD) da Madeira ficou hoje manchada porque um alegado proprietário do terreno não permitiu que tal acontecesse, tendo a referida ação sido transferida para outro local.
© Getty Images
País Madeira
A iniciativa estava marcada para as 11 horas desta manhã e envolvia cerca de 60 funcionários da CGD que, em conjunto com o governo regional da Madeira, iriam proceder a uma ação de reflorestação no âmbito dos 143 anos da instituição financeira.
Presente no local, no Chão das Galinhas, nas serras sobranceiras à cidade do Funchal, estava José Gomes, alegadamente um dos proprietários do terreno que se insurgiu contra a iniciativa alegando que a propriedade era privada.
Perante a incredulidade dos funcionários da caixa que viram José Gomes atirar para o chão uma série de fotocópias que podiam provar a legalidade do que dizia, abandonaram o local para fazerem a ação noutro sítio.
José Gomes diz que os terrenos são pertença de muitos e que o executivo regional não pode usufruir de algo privado.
"A primeira escritura que tenho é de 1824 e estou aqui pronto para apresenta à secretária [regional do Ambiente e Recursos Naturais] que estes terrenos têm donos e o governo aqui não tem nada e todos os contratos celebrados, se houve, são ilegais", afirmou concluindo que o Ministério Público deveria investigar "porque ninguém pode arrendar aquilo que é de outros.
A secretária Susana Prada não passou pelo local, tendo ido diretamente para a alternativa dada para a reflorestação e para além de ter lamentado o sucedido, alega que os terrenos em causa estão devidamente arrendados.
"Os terrenos onde a ação de reflorestação se iria realizar estão arrendados há mais de 10 anos às comissões de levadas locais e a renda é paga pelo Instituto das Florestas e Conservação da Natureza", declarou.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com