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Cerca de oito mil GNR podem ter progressão na carreira antecipada

Cerca de oito mil militares da GNR podem ver a sua progressão na carreira antecipada para este ano, adiantou hoje a secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, em conferência de imprensa.

Cerca de oito mil GNR podem ter progressão na carreira antecipada
Notícias ao Minuto

18:24 - 05/04/19 por Lusa

País para 2019

"A GNR teria este ano 3.600 militares a progredirem e no próximo ano cerca de 14 mil. Com este modelo é possível antecipar, com pelo menos oito mil militares a verem já a progressão nas suas carreiras", disse Isabel Oneto, numa conferência de imprensa convocada pelo Governo para explicar o diploma que vai descongelar 70% de um escalão de progressão na carreira para militares das Forças Armadas e GNR, magistrados e oficiais de justiça.

A secretária de Estado disse ainda que o modelo aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros não é aplicável à PSP, uma vez que esta força de segurança tem "um estatuto próprio com um sistema de avaliação diferente".

"Veja-se que a partir de janeiro de 2018 por força do descongelamento e do sistema de avaliação da PSP progrediram na carreira quase 15 mil polícias, portanto tem um sistema próprio de avaliação que se distingue deste que assenta no decurso do tempo", disse.

Vários secretários de Estado das áreas governamentais Presidência do Conselho de Ministros, Finanças, Administração Interna, Defesa, Justiça e Educação, deram hoje uma conferência de imprensa para explicar o modelo de progressão para as carreiras especiais da administração pública em que o tempo de serviço é relevante para subir de escalão.

De acordo com o diploma aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros, militares das Forças Armadas e GNR, magistrados e oficiais de justiça vão recuperar 70% do período em que estiveram congeladas, mas de forma faseada em três momentos, que começam em junho de 2019 e terminam em 2021.

A lógica do modelo, segundo o Governo, é de equidade com o que já tinha sido aprovado para os professores, que por sua vez estabelecia também uma relação de equidade com o que foi decidido para as carreiras gerais.

Na prática, defende o Governo, toda a função pública vai ver contado 70% do tempo de serviço correspondente a um escalão para progredir na carreira.

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