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Condecorados 32 militares que estiveram em missão de paz na RCA

O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante António Silva Ribeiro, condecorou hoje 32 militares que estiveram em missão de paz na República Centro-Africana (RCA), ao serviço das Nações Unidas.

Condecorados 32 militares que estiveram em missão de paz na RCA
Notícias ao Minuto

21:27 - 29/03/19 por Lusa

País EMGFA

"O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante António Silva Ribeiro, na qualidade de comandante operacional das Forças Armadas, distinguiu hoje militares paraquedistas e de outras unidades do Exército, que fizeram parte da missão de paz ao serviço das Nações Unidas, na República Centro-Africana", refere o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) em comunicado.

Fonte do EMGFA disse à agência Lusa que foram condecorados 32 militares, da 3.ª Força Nacional Destacada que esteve em missão na RCA, numa cerimónia que decorreu no Ministério da Defesa Nacional, em Lisboa.

"Entre março e setembro de 2018, estes militares cumpriram a missão com brio, profissionalismo, competência e coragem, num extraordinário contributo para a estabilidade e segurança da República Centro-Africana, o que permitiu à população viver mais segura e olhar o futuro com renovada esperança", acrescenta o documento.

Segundo o EMGFA, o objetivo da cerimónia é dar o devido reconhecimento pela forma "abnegada, digna e competente como prestigiaram as Forças Armadas e o país, numa missão de elevada exigência a diferentes níveis".

Para breve está prevista a condecoração de militares da 4.ª Força Nacional Destacada, que regressou recentemente da sua missão na RCA.

A RCA caiu no caos e na violência em 2013, depois do derrube do ex-Presidente François Bozizé por grupos armados juntos na Séléka, o que suscitou a oposição de outras milícias, agrupadas sob a designação anti-Balaka.

O conflito neste país, com o tamanho da França e uma população que é menos de metade da portuguesa (4,6 milhões), já provocou 700 mil deslocados e 570 mil refugiados e colocou 2,5 milhões de pessoas a necessitarem de ajuda humanitária.

O Governo centro-africano controla cerca de um quinto do território. O resto é dividido por mais de 15 milícias que procuram obter dinheiro através de raptos, extorsão, bloqueio de vias de comunicação, recursos minerais (diamantes e ouro, entre outros), roubo de gado e abate de elefantes para venda de marfim.

Portugal está presente na RCA desde o início de 2017, no quadro da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização na República Centro-Africana (MINUSCA), cujo 2.º comandante é o major-general do Exército Marco Serronha.

Portugal integra a MINUSCA, com a 5.ª Força Nacional Destacada (FND), e lidera a Missão Europeia de Treino Militar-República Centro-Africana (EUMT-RCA), que é comandada pelo brigadeiro-general Hermínio Teodoro Maio.

A 5.ª Força Nacional Destacada integra 180 militares do Exército (22 oficiais, 44 sargentos e 114 praças, das quais nove são mulheres) e três da Força Aérea.

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