Cela "é muito boa" e colegas são "espetaculares", diz Rosa Grilo
Sorridente, Rosa Grilo revela que se diverte com colegas de cela.
© Global Imagens
País Justiça
Rosa Grilo e António Joaquim, o amante, foram esta semana formalmente acusados da morte do triatleta, Luís Grilo. Rosa aguarda julgamento em prisão preventiva na cadeia de Tires, onde foi entrevistada pela RTP no âmbito do programa Linha da Frente.
A reportagem 'Presas em Portugal' traz ao pequeno ecrã reclusas de várias nacionalidades que estão naquele estabelecimento, principalmente por tráfico de drogas. Entre as protagonistas da reportagem destacam-se, por exemplo, uma venezuelana que está presa por ter sido apanhada com droga e uma italiana que foi presa no festival 'Boom'.
Rosa Grilo surge nas imagens com o semblante descontraído e explica que está a ler um livro sugerido durante "o interrogatório de 10 horas" por um inspetor da Polícia Judiciária. 'O Processo', de Franz Kafka, conta a história de Josef K., que acorda certa manhã e é processado e sujeito a longo e incompreensível processo por um crime não especificado. Mas Rosa não se identifica com a personagem, já que "supostamente" sabe do que é acusada pelo Ministério Público.
Sorridente, confessa que a cela onde está "é muito boa". A acusada pela morte do marido e as companheiras conseguem divertir-se e apoiar-se "mutuamente".
"São espetaculares", refere. Aliás, a cumplicidade é evidente quando conta, em jeito de brincadeira, que combinou o casamento do filho com a filha de uma companheira da cela, que são da mesma idade.
Na prisão, Rosa Grilo sente-se "protegida". "Aqui não vejo televisão e não quero saber o que se passa lá fora", rematou.
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