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Catarina Martins quer na ordem do dia dossiês ainda por fechar

A coordenadora do BE, Catarina Martins, escusou-se hoje a voltar a comentar as relações familiares entre membros do Governo, considerando que na ordem do dia deveriam estar os dossiês ainda por fechar desta legislatura.

Catarina Martins quer na ordem do dia dossiês ainda por fechar
Notícias ao Minuto

16:35 - 28/03/19 por Lusa

Política BE

No fim de uma reunião com o Sindicato dos Funcionários Judiciais, na sede do BE, em Lisboa, Catarina Martins foi questionada pelos jornalistas sobre as notícias de novos casos de relações entre membros do Governo.

"Não tenho nada a acrescentar que não tenha dito já", respondeu.

Interrogada sobre a troca de palavras entre o antigo e atual Presidente da República, Cavaco Silva e Marcelo Rebelo de Sousa, respetivamente, sobre esta questão, e o facto de o tema estar na ordem do dia, a líder bloquista disse que gostaria de ver na ordem do dia os dossiês que ainda têm de ser fechados.

"Eu achava muito mais interessante que na ordem do dia estivessem os dossiês que têm de ser fechados até ao fim da legislatura e que não foram", afirmou.

Como exemplos Catarina Martins apontou os dossiês das "carreiras dos trabalhadores do Estado", lembrando "o atraso que houve do Governo em resolver os problemas das carreiras e das progressões de carreiras" de profissionais de diferentes setores.

"Como já tive oportunidade de dizer, como é público - o próprio PS também já o veio dizer - nós fizemos uma reunião com o primeiro-ministro especificamente sobre as questões das carreiras dos trabalhadores do Estado e a enorme pressão e tensão que existe neste momento", lembrou.

A coordenadora do BE insistiu que, "não sendo possível fazer tudo no último ano da legislatura, tem de ser possível pelo menos cumprir os mínimos de progressão de carreiras e descongelamento de carreiras para que os trabalhadores do Estado sintam que são minimamente valorizados".

O primeiro-ministro, António Costa, concordou hoje com o Presidente da República quando disse que "nada mudou" desde a formação inicial do Governo, considerando que "não há qualquer novidade" quanto aos casos de relações familiares entre membros do executivo.

Na terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que se limitou a aceitar a designação feita pelo Presidente Cavaco Silva, "que foi a de nomear quatro membros do Governo com relações familiares, todos com assento no Conselho de Ministros".

O chefe de Estado disse ter aceitado essa solução "partindo do princípio de que o Presidente Cavaco Silva, ao nomear aqueles governantes, tinha ponderado a qualidade das carreiras e o mérito para o exercício das funções".

Já depois de Cavaco Silva ter respondido na quarta-feira que "não há comparação possível" entre o governo a que deu posse, em 2015, e o atual, Marcelo Rebelo de Sousa insistiu que é "um facto histórico" que foi o seu antecessor que nomeou os quatro membros do governo com relações familiares.

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