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CDS acusa Governo de "empurrar com a barriga" os problemas

O CDS-PP faz, na quinta-feira, uma interpelação no parlamento sobre saúde para confrontar o Governo com o "retrato desolador" num setor em que o executivo anda a "empurrar com a barriga", sem resolver os problemas.

CDS acusa Governo de "empurrar com a barriga" os problemas
Notícias ao Minuto

17:43 - 27/03/19 por Lusa

Política Galriça Neto

A deputada centrista Isabel Galriça Neto afirmou à Lusa que, "escolhendo bem as palavras, o retrato é, infelizmente, desolador" e é isso que irá dizer na abertura do debate que ocupará a tarde de trabalhos de quinta-feira do plenário da Assembleia da República, em Lisboa.

Olhando para os três anos e meio de governo do PS, a parlamentar do CDS-PP afirmou que o partido tem acompanhado esta área desde o início da legislatura e já conseguiu encontrar um padrão, além dos "casos" e dos problemas frequentes que são noticiados nos hospitais.

"São tantos os 'casos' que isto denuncia um padrão. O padrão de prometer, fazer anúncios, empurrar com a barriga, andar a correr atrás do prejuízo e deixar que se mantenham problemas muito graves - escassez de recursos humanos, falta de autonomia das instituições, subfinanciamento, falta de investimento, com pior acesso aos cuidados de saúde", disse.

Hoje, depois de quase seis horas de audição com a ministra da Saúde, na comissão parlamentar, Isabel Galriça Neto afirmou que Marta Temido voltou a fazer promessas e promessas, prova, disse, de "um Governo do inconseguimento".

Ficou "bem patente que as Finanças dominaram politicamente as opções na Saúde" e que, por isso, "não houve financiamento, nem dinheiro para aumentar o financiamento, para aumentar o investimento, para aumentar as contratações", acrescentou a deputada centrista.

"Lamentavelmente", continuou, a situação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) "agravou-se nos últimos três anos e meio de governação".

Os problemas "são graves e são muitos", disse Isabel Galriça Neto, dando vários exemplos, como a "promessa sobre a hospitalização domiciliária e da frustração de, depois de ser prometido que no primeiro trimestre haveria 25 hospitais com equipas, já se percebeu que isso não vai acontecer".

Ou ainda, referiu, as faltas na reforma hospitalar, das "inúmeras promessas sobre a abertura de novos hospitais", como do hospital de Évora, que "já foi sete vezes anunciado e reapresentado".

"E nós não teremos nenhum hospital aberto durante esta legislatura", sublinhou a deputada e médica.

Isabel Galriça Neto vai abrir a interpelação pelo CDS-PP, estando ainda previstas as intervenções das deputadas Cecília Meireles, Teresa Caeiro e Ana Rita Bessa.

Na bancada do Governo estará a ministra da Saúde, Marta Temido, e a sua equipa ministerial.

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