Governo dos Açores diz serem necessárias cinco intervenções no Corvo
O secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia dos Açores disse hoje serem necessárias cinco intervenções no Corvo na sequência da depressão Kyllian que atingiu a ilha em fevereiro.
© Kathy Rita
País Mau tempo
Gui Menezes, que hoje visitou os locais afetados pela depressão, garantiu que serão feitas as intervenções necessárias "o mais rápido possível".
Segundo o governante, "foi feita uma primeira avaliação", mas "algumas zonas ainda requerem uma avaliação mais detalhada do ponto de vista técnico".
"Queremos resolver este assunto o mais rápido possível, nomeadamente nesta época em que vamos entrar, que é uma época de melhor tempo em que as intervenções podem ser feitas mais rapidamente, antes de chegarmos ao próximo inverno", afirmou Gui Menezes.
O presidente da Câmara do Corvo, José Manuel Silva, explicou que não estão em causa "grandes danos, mas são danos que podem pôr em risco aquilo que está feito", acrescentando que a derrocada no porto do Boqueirão poderá fazer com que "a estrada fique sem suporte".
"Trata-se de consolidar as bases de suporte da estrada, de modo que impeça que as próximas tempestades possam pôr em causa a estrada que é de acesso ao aeroporto", adiantou José Manuel Silva.
A depressão Kyllian passou pelos Açores no final de fevereiro e, na ilha do Corvo, provocou o derrube parcial dos muros da estação de tratamento de águas residuais, o deslize parcial da arriba adjacente à estrada no porto do Boqueirão, estragos nos pavimentos de acesso e nas escadas do porto Novo e a destruição da plataforma de acesso ao areal.
Devido à dimensão dos estragos, a Secretaria Regional do Mar, Ciência e Tecnologia vai apoiar o município nas intervenções na orla costeira.
A visita de Gui Menezes às áreas afetadas por aquela depressão decorreu no âmbito do primeiro de quatro dias da visita que o Governo Regional dos Açores está a realizar às ilhas do grupo ocidental, que começou hoje no Corvo e prossegue na terça-feira na ilha das Flores.
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