"Os CTT confirmam que, excecionalmente e no estrito cumprimento da lei, irão ter algumas das suas estruturas em funcionamento durante o dia de sábado, com o objectivo de minimizar algum efeito que a greve de hoje possa ter tido no serviço à população", explicou a mesma fonte.
Questionado pela Lusa sobre o número de funcionários a trabalhar no sábado e em que áreas, fonte oficial dos CTT disse que "os locais e o número exato de carteiros que estarão nas ruas durante a manhã de sábado está ainda a ser apurado".
No entanto, os CTT "estimam que até cerca de 250 carteiros estejam nas ruas em distribuição, um pouco por todo o país, e que 25 a 30 centros de distribuição postal estejam em funcionamento excecional".
Os Correios sublinham que "todos os carteiros a trabalhar nesta distribuição extraordinária serão efetivos dos CTT e participarão dela voluntariamente, tendo naturalmente direito ao pagamento de horas extraordinárias".
A mesma fonte adiantou que dado que a greve, marcada para hoje pelos sindicatos contra os cortes, a privatização e as medidas do Orçamento do Estado para 2014, "não foi bem sucedida, não tendo interrompido o circuito operacional de correio, e também porque os CTT, em articulação com os grandes remetentes de correio do país, anteciparam grande parte dos envios, as necessidades suplementares para sábado acabaram por ser reduzidas".
A empresa estima que o correio a distribuir no sábado "não ultrapasse 11% do volume diário normal de correio existente".
Além disso, "para garantir o cumprimento dos indicadores de qualidade de serviço, os CTT anteciparam também os horários de início de giro dos carteiros nalguns locais na próxima segunda-feira".
A adesão dos trabalhadores dos CTT à greve de hoje resultou numa grande discrepância entre o sindicato e a empresa, com a estrutura sindical a apontar valores de 80%, enquanto o patronato adianta 24%.