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Apesar da seca, é "possível garantir a normalidade do ano agrícola"

A garantia foi dada, esta quarta-feira, pelo ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, que salientou e sublinhou a necessidade de poupar água.

Apesar da seca, é "possível garantir a normalidade do ano agrícola"
Notícias ao Minuto

18:00 - 20/03/19 por Patrícia Martins Carvalho

País Capoulas Santos

Apesar de a Confederação de Agricultores de Portugal (CAP) já ter dito estar preocupada com a situação de seca que o país enfrenta e de os agricultores já terem dado conta de situações em que não há alimento para o gado, o ministro da Agricultura tranquilizou tudo e todos.

Numa conferência de imprensa conjunta com o ministro do Ambiente, Capoulas Santos garantiu que é “possível garantir uma normalidade do ano agrícola no que diz respeito às culturas de regadio, com exceção de dois ou três perímetros do Estado”.

Pese embora se tenha registado um aumento da área em seca meteorológica, o responsável pela pasta da Agricultura descansou os portugueses, acrescentando ainda que o “Alqueva, felizmente, garante o abastecimento do sistema, estando atualmente com uma capacidade de 82%, o que permite o desenvolvimento do ano agrícola com normalidade”.

No entanto, Capoulas Santos adverte que o mesmo poderá não acontecer com os “regadios privados”. “É provável que esta situação, de algum modo tranquila, que se vive nos perímetros de rega, não seja acompanhada nos perímetros privados”, explicou, sublinhando que esta é uma situação que está a ser “monitorizada”.

Quanto à alimentação para os animais, o ministro admite que “há problemas que podem vir a ocorrer” e que a situação “pode vir a agravar-se”. No entanto, lembrou que o facto de se ter registado uma “escassa e esparsa pluviosidade entre novembro e fevereiro permitiu ir regando as pastagens das culturas permanentes de modo que a alimentação animal tem vindo a ser garantida”.

A 30 de abril será feita uma nova reunião para avaliar a situação, mas, até lá, o ministro deixa um apelo.

Apelo a todos os utilizadores para uma redução nos consumos, seja humano, seja na agricultura ou noutras utilizações

Chamado a falar, o ministro do Ambiente frisou que a “situação é preocupante”, lembrando que a “necessidade de poupança de água é uma necessidade que se mantém sempre”, mesmo quando não existe uma situação de seca.

Apesar da preocupação, Matos Fernandes garantiu que “não há qualquer comparação entre os valores de hoje e os de há dois anos, ano em que se registou uma situação de seca”.

Ainda assim, fica o alerta:

Isto não quer dizer que não se venha a verificar uma tendência de agravamento e, por isso, há a obrigação de poupar água

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