Justiça húngara nega recurso e Rui Pinto terá que voltar a Portugal
O português Rui Pinto, colaborador do 'Football Leaks', tinha recorrido da decisão de extradição da Hungria para Portugal, mas o recurso terá sido esta quinta-feira indeferido.
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As autoridades húngaras terão indeferido o recurso à extradição de Rui Pinto, obrigando o hacker a regressar a Portugal, segundo avança esta quinta-feira o Diário de Notícias.
Sublinhe-se que o tribunal metropolitano de Budapeste decidiu, no início deste mês de março, pela extradição de Rui Pinto para Portugal, para ser presente às autoridades no âmbito da investigação ao acesso aos sistemas informáticos do Sporting e do fundo de investimento 'Doyen Sports'.
O português, colaborador do site 'Football Leaks', havia recorrido da extradição.
Rui Pinto está em prisão domiciliária em Budapeste desde 18 de janeiro, na sequência de um mandado de detenção europeu emitido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
Na base do mandado estão o acesso aos sistemas informáticos do Sporting e do fundo de investimento 'Doyen Sports' e posterior divulgação de documentos confidenciais, como contratos de jogadores do Sporting e do então treinador Jorge Jesus, assim como de contratos celebrados entre a 'Doyen' e vários clubes de futebol.
Antes do anúncio da decisão do tribunal, Rui Pinto havia apelado à magistrada encarregue do caso para que não o extraditasse, por recear pela sua segurança em solo português. "Não me envie para Portugal. É uma questão de vida ou de morte", afirmou Rui Pinto, de acordo com a SIC Notícias.
[Notícia atualizada às 15h22]
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