Portugal tem condições para discutir "regionalização" após eleições
O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, considerou hoje que, depois de passado o "turbilhão eleitoral" em que Portugal vai "mergulhar" a curto prazo, haverá todas as condições para recolocar a regionalização na agenda política.
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Política Ferro Rodrigues
"Depois de passado este turbilhão eleitoral em que vamos mergulhar a curto prazo - são as eleições europeias, na Madeira e legislativas -, haverá todas as condições para recolocar na agenda política a questão da regionalização", afirmou Ferro Rodrigues durante a sessão evocativa dos 50 anos da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte, no Porto.
Ferro Rodrigues adiantou hoje o que está em causa em Portugal e num conjunto de países a nível global é a própria democracia representativa, nomeadamente a vivência e o desenvolvimento dessa democracia representativa, acrescentando não ser o que se passava em 1998, quando se realizou um referendo sobre a regionalização.
"Com as ameaças populistas, todos aqueles que defendem a regionalização devem demonstrar, não apenas que a regionalização é fundamental para a coesão nacional, mas que a regionalização é fundamental para o desenvolvimento democrático e para a sobrevivência da democracia em Portugal", vincou.
O referendo sobre a regionalização em Portugal realizou-se em 08 de novembro de 1998, tendo sido rejeitada pelos eleitores.
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