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Polícias em greve de fome. Vão protestar contra "ausência de resposta"
O início do protesto está marcado para esta terça-feira, pelas 10h, no jardim de Belém.
© Global Imagens
País PSP
A partir desta terça-feira, dia 12 de março, pelas 10h, e por tempo indeterminado, os profissionais da PSP vão iniciar um protesto no jardim de Belém, em frente à residência oficial do Presidente da República. Os polícias vão dar início a uma greve de fome, abstendo-se de ingerir "alimentos sólidos".
Em causa está "a ausência de resposta e soluções" do ministro da Administração Interna "relativamente a diversos assuntos que afetam os profissionais da Polícia de Segurança Pública".
Este é um protesto que, aliás, pode ser estendido "igualmente às mais variadas embaixadas dos países da União Europeia, sediadas em Lisboa", refere ainda a Federação Nacional dos Sindicatos de Polícia (FENPOL) no comunicado enviado às redações.
Entre os principais temas que estão na base deste protesto estão "o incumprimento da decisão judicial do Supremo Tribunal Administrativo, que condenou o Estado ao pagamento de todos os Suplementos Remuneratórios aos elementos policiais desde 2010, durante os períodos de férias".
Para além disso, destaca-se "a existência de dois subsistemas (Caixa Geral de Aposentações e Segurança Social), consoante se tratem de elementos incorporados até 31DEZ2005 e após 01JAN2006, subsistemas esses, com regras distintas, para os profissionais da PSP".
Os agentes da PSP pretendem "o aumento imediato do Suplemento por Serviço nas Forças de Segurança, para o percentual de 25%", a "indexação dos Suplementos Especial de Serviço, Patrulha, Turno e Piquete e Comando, à remuneração principal de cada elemento policial" e ainda a "revisão imediata do fator de sustentabilidade, aplicado aos profissionais da PSP, que se aposentaram entre 2014 e 2015, fator esse que resultou numa perda significativa do valor da pensão de aposentação".
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