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RCA: "Todos têm dito que sem os portugueses isto não iria ao sítio"

Parte esta segunda-feira para a República Centro-Africana o quinto contingente português.

RCA: "Todos têm dito que sem os portugueses isto não iria ao sítio"
Notícias ao Minuto

08:10 - 11/03/19 por Filipa Matias Pereira

País João Gomes Cravinho

Parte esta segunda-feira para a República Centro-Africana o quinto contingente português que, no entendimento do ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, “é absolutamente fundamental para o sucesso das missões unidas que procuram trazer paz e estabilidade para aquele país”.

Hoje em dia, ressalvou o governante em declarações no aeroporto Figo Maduro à antena da RTP3, “a nossa segurança começa longe das nossas fronteiras e contribui para a paz e estabilidade na República Centro-Africana”, que “é vizinha dos nossos vizinhos e que pode ser uma fonte de instabilidade”.

Este contingente, acrescentou o ministro, “irá fazer um papel altamente elogiado como tem sido” o levado a cabo pelos anteriores militares. Aliás, como garantiu ainda João Gomes Cravinho, “todos têm dito que sem os portugueses isto não iria ao sítio. As coisas estão bem encaminhadas naquele país, largamente graças ao trabalho dos portugueses”.

O ministro aproveitou ainda a oportunidade para sublinhar a importância do acordo de paz na República Centro-Africana, alcançado em janeiro. “Foi possível convencer os grupos armados a largarem as suas armas e entrarem num processo de diálogo. A situação já melhorou em relação ao que era em 2018 e a participação dos contingentes portugueses teve um papel importante”, asseverou. 

É evidente que, acrescentou Gomes Cravinho, “isto não será para sempre e no ano de 2019 acredito que continuará a ser necessário. Este contingente regressará, em princípio, em setembro, e irá outro depois disso, mas estamos a avaliar a situação momento a momento”.

Sublinhe-se que a 4.ª Força Nacional Destacada Conjunta no país foi composta por 180 militares (177 do Exército e três da Força Aérea) e iniciou a missão em 5 de setembro. Esta missão tem contribuído para a reforma do setor de defesa na República Centro-Africana, tendo já assessorado, formado e disponibilizado treino operacional a mais de 3.400 homens e mulheres das Forças Armadas deste país situado no centro do continente africano.

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