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Carnaval de Torres Vedras atingiu meio milhão de visitantes este ano

O Carnaval de Torres Vedras registou meio milhão de visitantes durante os seis dias do evento, mais cem mil do que em 2018, este ano alusivo ao tema 'Made in Portugal', anunciou hoje a organização.

Carnaval de Torres Vedras atingiu meio milhão de visitantes este ano
Notícias ao Minuto

11:48 - 08/03/19 por Lusa

País Made in Portugal

O número integra não só quem assistiu e participou nos corsos diurnos de domingo e terça-feira e noturnos de sábado e segunda-feira, como também os visitantes que estiveram nas ruas, praças e bares da cidade por onde a animação se prolongou até de manhã ao som de DJ.

"Globalmente o Carnaval correu muito bem, com corsos cheios. Na terça-feira o corso teve menos gente a assistir, ao contrário do número de participantes, apesar da ameaça de mau tempo", afirmou à Lusa César Costa, presidente da empresa municipal Promotorres, que organiza o evento.

A edição deste ano do Carnaval de Torres Vedras, no distrito de Lisboa, apresentado "como o mais português de Portugal", ficou marcada pelo reforço das medidas de segurança, referiu a organização em comunicado.

A implementação de barreiras antiterrorismo, de um sistema de videovigilância no perímetro do corso e nas zonas de animação noturna e a realização de revistas à entrada do recinto foram algumas dessas medidas.

Na área do recinto o policiamento foi garantido por quatro centenas de agentes da PSP, segundo a qual o evento "decorreu em segurança, registando baixos níveis de criminalidade".

Das várias ocorrências registadas na cidade entre sexta e terça-feira, a PSP salientou uma detenção por falta de habilitação legal para conduzir, dois roubos de telemóvel e 13 furtos.

Já os Bombeiros Voluntários de Torres Vedras contabilizaram 151 ocorrências, mais 37 do que no ano passado, disse à Lusa o comandante da corporação, Fernando Barão.

Apesar de terem aumentado face a 2018, o tipo de ocorrências mantém-se idêntico ao dos anos anteriores e está relacionado com pedidos de socorro por excesso de álcool, traumas ou doenças súbitas.

Dados que, para a organização, demonstram "por que razão [o evento] continua a atrair cada vez mais foliões de dentro e fora do país".

A GNR remeteu para breve o balanço da atividade operacional durante o Carnaval de Torres Vedras.

Inspirando-se em tudo o que é tipicamente português, muitos foliões adequaram a máscara, disfarçando-se, por exemplo, de varinas, pescadores, minhotos, capitães de abril, galos de Barcelos, Amália Rodrigues ou Camões.

No sábado, integrado no corso noturno, o concurso de grupos de mascarados juntou 2.300 foliões repartidos por 44 grupos.

O grupo "cúzidinho à portuguesa", em que os participantes se disfarçaram de panela com todos os ingredientes de um típico cozido à portuguesa, obteve o primeiro lugar de grupos e das escolhas do público.

Além da criatividade e espontaneidade dos mascarados, o Carnaval torriense é também conhecido pelas "matrafonas" (homens mascarados de mulher) e pela sátira político-social dos carros alegóricos.

A Câmara de Torres Vedras candidatou em 2016 o Carnaval a Património Nacional Imaterial, o primeiro passo para vir a ser reconhecido como Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

O evento teve este ano um orçamento de 750 mil euros.

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