Vítima de violência doméstica faz agradecimento a agente da PSP de Almada
Desde o início do ano, já morreram 10 mulheres e uma criança vítimas de violência doméstica.
© Global Imagens
País Facebook
Numa altura em que a violência doméstica assumiu, por fim, a urgência que lhe é merecida, sendo disso sinal a promulgação, na sexta-feira, do dia de luto nacional pelas suas vítimas, torna-se crucial destacar o importante papel das autoridades policiais, a primeira linha de defesa para estas mulheres e homens.
Nesta senda, importa também destacar os casos positivos, como o ocorrido na esquadra da PSP de Almada, que foi este sábado partilhado pela conta de Facebook desta força. Trata-se de uma carta de agradecimento escrita por uma vítima violência doméstica que acorreu à divisão de Almada.
“Faço questão de difundir o meu agradecimento, apreço e profundo reconhecimento pelo agente Reinaldo Fernando da Silva Rebelo, pela forma altamente competente com que realizou o seu trabalho junto de mim, vítima de violência doméstica”, escreveu a mulher, identificada apenas como A. Fernandes.
De acordo com a missiva, o caso remonta a dezembro de 2017, altura em que a vítima fez a sua queixa junto das autoridades. “A medo, com vergonha, sem confiança ou qualquer tipo de crença fui recebida pelo agente supra que, graças às suas competências profissionais, foi capaz de me acolher e de me familiarizar, com o intuito de levar a cabo o seu trabalho”, descreveu.
Falando na “angústia” e “apreensão” com que formalizou a denúncia, a mulher indica que teve a sorte de “receber o incentivo por parte do agente Rebelo”, que a “encorajou” e a “levou a falar”.
Recorde-se que, desde o início do ano, já morreram 11 pessoas vítimas de violência doméstica, estando entre elas uma criança de dois anos. As autoridades anunciaram, entretanto, que desde o início do ano já foram detidas 126 pessoas por suspeita de crimes relacionados com violência doméstica, conforme avançou o Público.
O Presidente da República promulgou na sexta-feira o decreto do Governo que institui um dia de luto nacional pelas vítimas de violência doméstica convencido de que, mais do que "mero ato simbólico", significa "maior mobilização nacional" contra "este flagelo".
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