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Suspeito de atear fogo a edifício com termo de identidade e residência

O homem suspeito de atear o incêndio que deflagrou na sexta-feira num edifício no centro do Funchal ficou com termo de identidade e residência, anunciou hoje o Tribunal da Comarca da Madeira.

Suspeito de atear fogo a edifício com termo de identidade e residência
Notícias ao Minuto

19:45 - 27/02/19 por Lusa

País Funchal

O arguido, retirado do edifício na sexta-feira pelos bombeiros e "indiciado por um crime de incêndio, explosão e outras condutas especialmente perigosas", foi "restituído à liberdade com Termo de Identidade e Residência e apresentações periódicas bissemanal, terças-feiras e sextas-feiras, em entidade policial da área de residência".

Em comunicado, o Tribunal da Comarca da Madeira indica ainda que o homem, natural da Madeira e de 34 anos, terá de submeter-se a "tratamento de dependência de produtos de estupefacientes em instituição adequada".

A Polícia Judiciária tinha anunciado hoje que o homem foi detido por "fortes indícios" de ser o autor do incêndio

O homem foi detido na terça-feira, após diligências realizadas pela Polícia Judiciária, com a colaboração da Polícia de Segurança Pública, que permitiram a sua identificação e a recolha de "relevantes elementos de prova".

A PJ referia, em comunicado, que se trata do "presumível autor" do incêndio que deflagrou no edifício da antiga Companhia Insular de Moinhos, cerca das 19:20, tendo atingido grandes dimensões e colocado em perigo edificações vizinhas.

No combate ao incêndio, que destruiu parcialmente o edifício devoluto, estiveram envolvidos 63 bombeiros e 24 viaturas dos Sapadores, dos Voluntários Madeirenses e de Câmara de Lobos e Municipais de Santa Cruz, tendo sido retirado, na altura, um sem-abrigo que foi assistido no Hospital Central do Funchal.

Também foi vista uma outra pessoa a sair do edifício pelos seus próprios meios.

O edifício, de cinco pisos, da Companhia Insular de Moinhos, situado no Largo do Pelourinho, no Funchal, albergava, desde 1929, uma moagem de cereais.

Em 1935 sofreu uma intervenção tendo sido implantada uma chaminé fabril de grandes proporções que constituía uma referência da cidade do Funchal.

Em 2017, o Grupo Sá vendeu o imóvel ao Grupo AFA, que é o atual proprietário, onde pretende construir um hotel de cidade.

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