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"A direita apresenta-se às Europeias com rostos e políticas do passado"

O cabeça de lista do PS às europeias, Pedro Marques, acusou hoje a "direita" de se apresentar às eleições com rostos e políticas do passado e ter como candidato o principal defensor das sanções contra Portugal.

"A direita apresenta-se às Europeias com rostos e políticas do passado"
Notícias ao Minuto

20:22 - 26/02/19 por Lusa

Política Pedro Marques

Pedro Marques falava na sessão comemorativa do 4º aniversário do Ação Socialista Digital, antes da intervenção a cargo do secretário-geral deste partido, António Costa, num discurso em que atacou os cabeças de listas do PSD, Paulo Rangel, do CDS-PP, Nuno Melo, e o candidato do Partido Popular Europeu (PPE) à presidência da Comissão Europeia, o germânico Manfred Weber.

"A direita nacional e a direita europeia apresenta-se a estas eleições - e tem de ser julgada por isso - com rostos do passado e com políticas do passado. Os candidatos da direita em Portugal são outra vez os mesmos, são aqueles que quando o [líder do PS] António Costa estava a lutar para retirar Portugal do Procedimento por Défice Excessivo punham em causa a credibilidade desse esforço, dizendo que estávamos a avançar contra a parede e que vinha aí o Diabo, que vinha aí o quarto resgate", criticou.

Em relação a Manfred Weber, Pedro Marques afirmou que foi "o principal rosto do pedido de sanções contra Portugal".

"A direita tem que assumir escolha que fez: A escolha do rosto das sanções", acentuou, antes de se referir, igualmente, embora de forma indireta, "aos rostos do passado" do PCP e do Bloco de Esquerda nestas eleições europeias.

Na sua intervenção, Pedro Marques defendeu que o PS, até agora, é a única força política que apresentou propostas concretas para as eleições europeias - a ideia de um novo contrato social - e procurou traçar um dualismo entre os resultados da direita e dos socialistas quando um deles está no Governo em Portugal.

"Quando o PS vai para o Governo a pobreza e as desigualdades reduzem-se. Quando a direita vai para o Governo, a pobreza e as desigualdades voltam a aumentar. Estamos outra vez a fazer bem, reduzindo a pobreza e as desigualdades - e tudo com contas certas", afirmou.

Depois, o ex-ministro do Planeamento e das Infraestruturas deixou um recado aos restantes partidos: "Eu e a [ex-ministra da Presidência] Maria Manuel Leitão Marques não nos importamos que nos confrontem com os resultados concretos da ação governativa, porque os nossos resultados estão aqui disponíveis para apresentar aos portugueses".

"Queremos projetar as políticas nacionais para a Europa", acrescentou. 

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