Dia da tauromaquia? “Não passa de mais uma ação de maquilhagem falhada”
Deputado do PAN constata que "são cada vez mais os políticos e figuras públicas que se demarcam da violência extrema e do divertimento alarve que envolve a tauromaquia".
© Reinaldo Rodrigues / Global Imagens
Política André Silva
André Silva, deputado único do PAN, Pessoas – Animais – Natureza comenta o convite feito pela PróToiro ao Presidente da República, primeiro-ministro e ministra da Cultura para estarem presentes no dia da tauromaquia, assinalado no Campo Pequeno no último sábado.
Nenhum dos três convidados, contudo, marcou presença. “Vergonha. Eles sentem é vergonha”, escreveu André Silva, descrevendo o evento como uma “ação de maquilhagem falhada” que visava “mascarar o declínio do setor mais violento do país”.
André Silva lembra que “são cada vez mais os políticos e as figuras públicas que se demarcam da violência extrema e do divertimento alarve que envolve a tauromaquia”.
“São cada vez mais os políticos e as figuras públicas que têm vergonha de uma actividade que mancha a reputação do nosso país, um resquício do Portugal atrasado, macholas, marialva e cinzento”, acrescenta ainda o deputado que luta pelo fim da tauromaquia no país.
“Não, não se trata de uma questão civilizacional. Trata-se de uma questão de carácter”, remata, por fim.
Recorde-se que a PróToiro chegou a pedir a demissão da ministra da Cultura na sequência das afirmações de Graça Fonseca no Parlamento, aquando da decisão de não incluir a tauromaquia no leque de atividades culturais abrangidas pela redução do IVA.
Para a ministra, o assunto é “civilizacional”. António Costa, por seu turno, defendeu, numa carta aberta dirigida a Manuel Alegre, “a liberdade de cada um”, admitindo inclusive que o choca que a televisão pública transmita touradas.
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