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Desmantelada rede de contrafação de vestuário e calçado. Há 25 arguidos

Operação da GNR , apelidada de ‘Nó Cego’, resultou na apreensão de vestuário no valor superior a dois milhões de euros.

Desmantelada rede de contrafação de vestuário e calçado. Há 25 arguidos
Notícias ao Minuto

09:32 - 22/02/19 por Melissa Lopes

País Nó Cego

A Guarda Nacional Republicana anuncia esta sexta-feira o resultado de uma operação que visou desmantelar uma rede de contrafação de vestuário e calçado. Para tal, foram feitas 114 buscas em localidades dos distritos de Castelo Branco, Setúbal, Lisboa, Aveiro, Braga, Viseu e Porto, das quais 41 a locais de fabrico, armazenagem, distribuição e de intermediação de venda de produtos contrafeitos, 38 a domicílios e 35 buscas a veículos automóveis

Em resultado das diligências realizadas a autoridade destaca a apreensão de 30 veículos automóveis de gama média-alta e de transporte de mercadorias; mais de 1 milhãode etiquetas, logótipos e outras matérias-primas utilizadas no fabrico de artigos contrafeitos; 48.900 peças de vestuário e calçado contrafeitos; 73 507 euros em dinheiro;  418 quadros de estampagem; 290 misonetes; 20 máquinas de costura, 49 telemóveis; 10 peças em ouro (valor aproximado de 6.000 euros); quatro armas de fogo (uma pistola, um taser e duas caçadeiras); um colete balístico; um carregador e 99 munições.

A GNR explica que a atividade criminosa agora desmantelada consistia no fabrico de vestuário e calçado em garagens, anexos de residências e zonas industriais, com utilização fraudulenta e não autorizada de marcas e patentes registadas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e sem o cumprimento de quaisquer obrigações declarativas em sede dos impostos sobre os rendimentos e do IVA.

O valor do vestuário contrafeito apreendido durante a operação ascende a mais de 2 milhões de euros, estimando-se uma fraude ao Estado num montante na ordem dos 500 mil euros.

No decurso da investigação, as autoridades tinham  já apreendido 52900 peças de vestuário contrafeito, no valor estimado de cerca de 1,4 milhões euros.

Foram constituídos 25 arguidos, com idades compreendidas entre os 18 anos e os 63 anos, sendo que os principais suspeitos se encontram indiciados na prática dos ilícitos criminais de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais, contrafação e fraude sobre mercadorias.

Nesta operação foram empenhados 115 militares da Unidade de Ação Fiscal, apoiados por efetivo dos Comandos Territoriais de Viseu, Aveiro e Setúbal e por forças da Polícia de Segurança Pública.

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