Suspeito de sequestro e roubo em Leiria em prisão preventiva
Um suspeito de sequestro e roubo agravado em Leiria vai aguardar julgamento em prisão domiciliária, decretou hoje o juiz de instrução do Tribunal de Leiria, após primeiro interrogatório, anunciou o Ministério Público.
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País Justiça
Segundo a página da Procuradoria da Comarca de Leiria, a Polícia Judiciária deteve, na terça-feira, um homem de 27 anos, na sequência da emissão de mandados fora de flagrante delito pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria, tendo sido hoje presente ao juiz de instrução criminal.
"Verificando-se a existência de perigo de continuação da atividade criminosa e de perturbação da ordem e tranquilidade públicas, no primeiro interrogatório judicial, decretou-se que o arguido aguardasse os trâmites do processo sujeito, cumulativamente, às obrigações decorrentes do termo de identidade e residência (TIR) e à medida de prisão preventiva", lê-se na página da Procuradoria.
O tribunal vai solicitar à Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais para averiguar se existem condições para a prisão preventiva ser substituída pela obrigação de permanência na habitação, sujeito a vigilância por meios de controlo à distância.
Dos autos resulta que o "arguido, no dia 2 de novembro de 2016, pelas 23:00, dirigiu-se à residência da ofendida, na Avenida Marquês de Pombal, em Leiria, visando apoderar-se de objetos que ali se encontrassem e que tivessem valor económico".
O suspeito dirigiu-se depois "às traseiras do prédio e subiu pelas varandas dos pisos inferiores até chegar à marquise do apartamento da ofendida, onde partiu um dos vidros da janela, assim se introduzindo no interior da habitação".
"De seguida, o arguido fez entrar pela porta de entrada o seu companheiro que se encontrava encapuzado. O detido perguntou à vítima por 'dinheiro e ouro', ameaçando-a que lhe dava um tiro com o revólver, tendo mesmo desferido uma pancada na cabeça desta".
"Receando pela sua vida, a ofendida indicou-lhes os locais onde tinha tais valores. Já com tais objetos na sua posse, no valor aproximado de 19.470 euros, o arguido e o seu companheiro amarraram a ofendida e colocaram fita na sua boca, amordaçando-a. Abandonaram então o local, levando consigo os referidos bens", refere ainda a nota na página oficial do MP.
A investigação prossegue sob direção do Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria, com a coadjuvação da Polícia Judiciária desta cidade.
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