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Costa estranha "incapacidade" da RTP em resolver situação dos precários

O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje "especialmente estranho" o caso da "incapacidade" do Conselho de Administração da RTP em resolver a questão dos trabalhadores ao abrigo do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP).

Costa estranha "incapacidade" da RTP em resolver situação dos precários
Notícias ao Minuto

21:50 - 16/02/19 por Lusa

País Primeiro-ministro

"O caso da RTP é especialmente estranho na incapacidade que o Conselho de Administração revela em resolver um problema como esse", afirmou o chefe do executivo, depois de abordado por um trabalhador do canal público sobre a sua situação laboral antes de participar na Convenção Europeia do PS, que decorreu em Gaia, no Porto.

Costa frisou que o Governo criou o PREVPAP "precisamente" para resolver as situações de precariedade.

Pedindo a "melhor atenção" do primeiro-ministro ao assunto, o funcionário da RTP revelou que os trabalhadores em "outsourcing" [subcontratdos] que não foram integrados no âmbito do PREVPAP estão a ser "discriminados e postos de lado".

Numa audiência no Parlamento em janeiro, o presidente da RTP disse que os 130 trabalhadores homologados no programa de regularização de precários estavam a ser integrados e que a administração pediu ao acionista a possibilidade da empresa em fazer "contratos a termo".

Relativamente aos trabalhadores que prestam serviço em regime de 'outsourcing' e que não foram integrados, o presidente da estação pública apontou que a CAB - Comissão de Avaliação Bipartida "é que analisa e vota os processos".

Quanto à situação de quatro colaboradores nos Açores, a RTP esclareceu esta semana que, dada a impossibilidade de regularizar a contratação destes, tendo em conta que não se candidataram ao PREVPAP, a única alternativa foi terminar os contratos.

O BE defendeu que o Conselho de Administração da RTP deve "demitir-se imediatamente porque repetidamente viola a legislação laboral", acusando-o de "má fé e desprezo pela lei" no processo da regularização dos precários.

"Dado que estes colaboradores não concorreram ao PREVPAP [Programa de Regularização Extraordinário dos Vínculos Precários na Administração Pública], a RTP não poderia contratá-los para o quadro, mesmo tendo havido uma decisão judicial da ARECT (Ação de Reconhecimento de Existência de Contrato de Trabalho)", esclareceu a administração liderada por Gonçalo Reis quando questionada pela Lusa sobre o assunto.

Até esta data, "a RTP já integrou 130 precários e está a colaborar com a CAB no âmbito do PREVPAP para analisar todas as situações adicionais de eventuais necessidades permanentes", concluiu a administração, no esclarecimento.

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